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POLÍTICA

Partidos dão primeiros passos para eleições de prefeitos em 2024

Dirigentes do União Brasil, MDB, PP, PSD, SD, PDT, PL, PSDB, Republicanos e PT saem a campo em busca de reestruturação de diretórios e de novos filiados

Os principais partidos iniciam, a partir de agora, as ações para reestruturar diretórios e buscar candidaturas para prefeito e vereador ao pleito de 2024 nos 246 municípios goianos. Além da composição dos quadros diretivos nas cidades, os partidos pretendem conquistar novas filiações, principalmente de mulheres para preenchimento da cota de 30% para as chapas de vereadores.

No ano que antecede o pleito, os partidos se movimentam no sentido de buscar força eleitoral, convocando representantes da sociedade para composição de chapas de prefeito e vereador. É nesse períodos que as legendas mostram força se prestígio, apresentando crescimento.

Nos municípios, alguns prefeitos já foram reeleitos, outros não, Nos partidos, os gestores municipais têm preferência sobre candidaturas a novos mandatos.

Base de Caiado

O União Brasil, presidido em Goiás pelo governador Ronaldo Caiado, vive a expectativa de eleger (e reeleger) a maioria dos prefeitos no pleito de 2024. O próprio governador vai comandar a campanha do partido, após estimular o lançamento de candidatos nas cidades onde a sigla tem maior representatividade eleitoral.

Delegado Waldir Soares, vice-presidente estadual do União Brasil, afirma que o partido tem quadros importantes em diversas regiões do estado, o que faz crescer o otimismo em relação a uma provável eleição de grande número de prefeitos ano que vem.

Em Goiânia, por exemplo, o União Brasil tem várias opções para a disputa à sucessão do prefeito Rogério Cruz: Bruno Peixoto, Silvye Alves, Zacharias Calil, Lincoln Tejota e o Delegado Waldir.

O vice-governador Daniel Vilela, presidente estadual do MDB, vai iniciar, este mês, um giro pelo interior, para recompor os quadros partidários, tendo como ajuda nesta tarefa os dois deputados federais e os seis deputados estaduais.

A expectativa emedebista é a de eleger 50 prefeitos m 2024, a começar por Goiânia, Aparecida e Anápolis. Na capital, a aposta é a advogada Ana Paula Rezende, em Aparecida o atual prefeito Vilmar Mariano (deve se filiar) e em Anápolis o odontólogo Márcio Corrêa.

O Progressistas, comandado em Goiás pelo ex-ministro Alexandre Baldy, também projeta eleição de expressivo número de prefeitos. Ele conta com o apoio de dois deputados federais e três estaduais na tarefa de reestruturação do partido.

O PSD, presidido pelo ex-deputado federal Vilmar Rocha, também trabalha em eleger prefeitos e vereadores em todas as regiões do partido. Ele conta com respaldo de um senador, um deputado federal e dois estaduais.

O Solidariedade, agora presidido por Denes Pereira e que tem o ex-deputado federal Lucas Vergílio como um dos seus líderes, também entra campanha para conquistar número expressivo de prefeitos e vereadores. A direção estadual conta com o respaldo de cinco deputados estaduais.

O PDT, que tem o deputado estadual George Morais, na presidência, também atua nos municípios em preparação para as eleições do ano que vem. A deputada federal Flávia Morais também percorre, ao lado de George Morais, as cidades goianas.

Oposição

Os partidos de oposição também buscam reestruturar os diretórios municipais para a disputa de prefeito e vereador. Os dirigentes reconhecem a supremacia da base governista na maioria das cidades goianas.

O PL, que tem o senador Wilder Morais no comando a legenda, atua com a colaboração de quatro deputados federais e três estaduais.

O Republicanos, que tem agora o ex-prefeito Hildo do Candango na presidência em Goiás, espera eleger número considerável de prefeitos e vereadores em 2024, a começar em Goiânia com a reeleição de Rogério Cruz,

O PSDB, que sofreu redução de seus quadros desde as eleições de 2018, tenta, sob a presidência de Marconi Perillo, tornar-se competitivo no pleito municipal do ano que vem. Uma deputada federal e dois deputados estaduais contribuem com o trabalho da direção estadual.

O PT, agora que conta com o apoio dos governo federal, espera ampliar o quadro de prefeitos em Goiás, já que, atualmente, conta com penas três gestores municipais. A presidente Kátia Maria percorre as cidades goianas em busca de crescimento da legenda, respaldada por dois deputados federais e três deputados estaduais.

Prefeitos e vereadores serão eleitos em 5.570 cidades brasileiras

Daqui a menos de dois anos, os eleitores vão voltar às urnas para escolher os representantes nas eleições municipais, que elegem prefeitos, vice-prefeitos e vereadores. O próximo pleito será em outubro de 2024.

As datas exatas ainda não foram definidas pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Porém, o primeiro turno sempre é marcado para o primeiro domingo de outubro, que será dia 6. Já o segundo turno, acontece no último domingo do mês, que será dia 27.

Em 2024, serão escolhidos os 27 prefeitos das capitais e do Distrito Federal e das outras em 5.570 cidades do país, além dos representantes da Câmara dos Vereadores de cada uma delas. Só os municípios com mais de 200 mil eleitores terão, caso necessário, segundo turno.

Desinformação

Uma das frentes de atuação informada pelo presidente do TSE, Alexandre de Moraes, é no sentido de buscar regulamentação junto ao Congresso Nacional para que, a partir das próximas eleições, não seja necessário atuar contra a desinformação dependendo apenas de resoluções do Tribunal.

Moraes também informou que, em breve, vai se reunir com os representantes de todas as plataformas e redes sociais para ampliar e consolidar parcerias no sentido de facilitar esse combate às notícias falsas.

Uma saída, segundo o ministro, é que as plataformas passem a tratar discursos de ódio contra pessoas e instituições e ataques à democracia da mesma forma como tratam crimes graves como pedofilia ou racismo.

Diariamente as plataformas usam inteligência artificial por meio de algoritmos e equipe especializada para impedir publicações com esse teor, portanto, “o combate à desinformação deve ser exatamente da mesma forma”, destacou.

Entre os desafios apontados pelo ministro é conscientizar as pessoas sobre o código-fonte, por exemplo. Ele lembrou que até hoje escuta pessoas questionarem o motivo pelo qual não foi concedido acesso público ao código-fonte, sendo que o acesso foi dado durante um ano antes das eleições a diversas instituições e, inclusive, temos relatório das Forças Armadas reconhecendo que não houve qualquer fraude nos sistemas da urna. Moraes apontou que as instituições trataram o assunto de forma tradicional, enquanto do outro lado havia agressividade na desinformação e narrativa montada para fazer lavagem cerebral e enganar as pessoas.

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