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Eduardo Cunha diz que reforma política será votada em maio

G1
O presidente da Câmara de Deputados, Eduardo Cunha (PMDB), afirmou ontem que levará a reforma política para votação em plenário em maio deste ano.
Segundo o presidente, o tema será apreciado pelos deputados com ou sem o parecer da comissão especial criada para analisar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que trata do assunto.
Eduardo Cunha esteve na Assembleia Legislativa do Paraná (Alep) para o lançamento do programa “Câmara Itinerante”, que tem o intuito de provocar o debate de temas nacionais e regionais, com troca de informações e sugestões para a reforma política. Ele também falou sobre a Operação Lava Jato, já que é um dos polítcos que serão invesigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Reforma política
A comissão especial da reforma política foi criada para realizar 40 sessões. As discussões estão na 13ª. Estão sob análise dos deputados temas espinhosos como o fim da reeleição do presidente da República, dos governadores e prefeitos, a eliminação do voto obrigatório, mudanças nas regras das coligações eleitorais e ainda a possibilidade um teto de despesas para a campanha eleitoral definido no Congresso Nacional.
“Quando acabar, se não tiver votado, eu vou avocar para o plenário, levarei para o plenário votar de qualquer maneira, com ou sem o parecer da comissão, ou seja, nós vamos votar”, disse o presidente.
O presidente da Câmara ainda criticou os pedidos de urgência apresentados pelo governo federal a projetos anticorrupção – um de 2005 e outro de 2011 – que estão com tramitação parada na Casa.
“Se esse projeto fosse tão importante, talvez isso tivesse dado urgência dez anos atrás (...) O que nós vamos fazer é levar todas (propostas) para votação na medida em que estiverem prontas para votação. O PMDB vai continuar e vai votar, e eu vou pautar as que tiverem que ser pautadas”, acrescentou.
Cunha complementou ao dizer que não são apenas as propostas apresentadas pelo governo relevantes, citando as demais proposições que estão na Casa.
Ainda sobre a reforma política, Cunha destacou que a prioridade do PMDB é o corte de gastos. O presidente da Câmara afirmou que não adianta o poder público cobrar ajuste fiscal da sociedade, sem fazer o mesmo.“(...) A sociedade vai pagar a sua conta, e ela terá que pagar. Mas também o governo (precisa) dar o seu exemplo, cortando as suas despesas para mostrar à sociedade que o sacrifício é de todos”, defendeu.

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