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POLÍTICA

Paulo de Jesus é contra proposta de impeachment de Dilma Rousseff

  • Ao contrário do Fora FHC, PSDB não faz, hoje, o “Fora Dilma”, conta
  • Estratégia de reforma é reduzir o tamanho do mamute estatal, frisa


Renato Dias Da editoria de Política&Justiça

O PSDB não faz, hoje, coro à proposta de promover o impeachment da atual presidente da República, a petista Dilma Rousseff, diz com exclusividade ao Diário da Manhã o presidente da legenda em Goiás, advogado Paulo Silva de Jesus. "Os desvios de recursos públicos da Petrobras, investigados pela Operação Lava Jato, da PF, não vinculam os crimes ao Palácio do Planalto", explica ele. “Por enquanto”, dispara o dirigente tucano.
– Ao contrário do PT, em 1998, que defendeu o Fora FHC!
O cardeal do PSDB informa que não participará das mani-festações e protestos, hoje, no Brasil e em Goiânia, contra a inquilina do Palácio da Alvorada. Apesar de considerar que o PT realiza o aparelhamento da máquina pública, possui um projeto de ocupar o poder pelo poder e seria o responsável pela alta taxa de juros e o elevado valor do dólar, assim como pela ameaça da volta do dragão inflacionário e o baixo crescimento da economia.

Economia
– O Brasil está sem rumo!
Paulo Silva de Jesus avalia que a República petista é protagonista de escândalos e de malversação dos recursos públicos. Existe uma relação promíscua entre o público e o privado, dispara. Ele lembra os casos Waldomiro Diniz, o da Ação Penal 470, Mensalão, que levou à prisão José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares e João Paulo Cunha, além do publicitário Marcus Valério, um dos operadores dos recursos ilegais do processo.
– O petrolão é o aprofundamento do mensalão!
Animado, ele, que diz não ser adepto da tese do quanto pior, melhor, avalia que o PSDB crescerá nas eleições municipais de 2016. Os tucanos lançarão nomes próprios às prefeituras municipais de Goiânia, Aparecida de Goiânia e até de Anápolis, Manchester Goiana. O partido possui opções com densidade eleitoral, observa. O momento não é de definir os candidatos, mas de formular um programa com políticas públicas para os problemas urbanos da contemporaneidade, frisa, enigmático.
– O PSDB é alternativa real de poder para 2016.

Reengenharia
De linhagem socialdemocrata, ele defende a redução do tamanho do Estado. Para aumentar os gastos com a população, não com a máquina administrativa. A reengenharia promovida com a reforma aprovada pela Assembleia Legislativa no governo de Goiás obedece a essa lógica, registra. O advogado entende que investimentos pata o atendimento a seis milhões de habitantes são mais importantes que concentrá-los apenas no funcionalismo público.
– É estratégia é melhorar a qualidade dos serviços prestados à sociedade.
O presidente do PSDB em Goiás admite que o inquilino da Casa Verde, Marconi Perillo, pode assumir um voo nacional quando 2018 vier. Apesar disso, o foco é a gestão, hoje, desconversa. Paulo Silva de Jesus não quer antecipar a sucessão estadual. "2018 ainda está muito longe", atira. Ele faz uma avaliação negativa da gestão do prefeito de Goiânia, Paulo Garcia. "Falta de planejamento e há um descontrole dos gastos públicos", fuzila.
– Além de uma péssima qualidade na prestação dos serviços públicos!

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