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Dilma discute crise política com governadores, inclusive da oposição

Agência Globo

A presidente Dilma Rousseff receberá governadores de todo o País hoje, às 16h, no Palácio do Planalto. Ainda não está definido o formato do encontro, que será fechado e, em princípio, sem a presença de auxiliares, apenas com Dilma e os governadores. A reunião consta da pré-agenda da presidente e ainda pode sofrer alterações.

Na última segunda-feira, o ministro Eliseu Padilha (Aviação Civil) afirmou que Dilma receberia os governadores atendendo a uma demanda deles, que estão preocupados com a crise financeira e as dificuldades que encontram para fechar o caixa de seus Estados.

Com o rompimento de Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o Planalto tentar ganhar o apoio dos governadores para barrar a “pauta bomba” no Congresso – projetos que significam aumento de despesas. A intenção é que eles articulem com os parlamentares dos seus respectivos Estados e evitem novas derrotas do governo.

Dilma também tenta garantir uma rede de apoio para impedir a aprovação de eventual pedido de impeachment pelo Congresso. No mês que vem, o Tribunal de Contas da União (TCU) julgará as contas de 2014 e há risco real de rejeição, abrindo caminho para tentativa de afastamento da presidente.

Entendimento nacional

O possível encontro entre a presidente e os governadores foi criticado pela oposição. O senador Aécio Neves (PSBD/MG) disse que a reunião seria uma tentativa do PT e da presidente de “dividir sua crise” com os governadores. Para o tucano, o Planalto estaria constrangendo os governadores ao convidá-los para uma “reunião desnecessária”.

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), afirmou que defenderá uma pauta de “entendimento nacional” para sair da crise, em reunião da presidente Dilma Rousseff com governadores, inclusive da oposição. “Irei à reunião dos governadores defender pauta de entendimento nacional para sair da crise, com retomada da estabilidade política. A estabilidade é fundamental para a conclusão do ajuste fiscal e retomada do crescimento econômico, com redução da taxa de juros”, escreveu Dino no Twitter.

O Palácio do Planalto quer o apoio dos governadores para barrar a “pauta bomba” no Congresso – projetos que significam aumento de despesas. O cenário que já foi ruim no primeiro semestre tende a piorar com o rompimento do presidente da Câmara, deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo.

“Uma agenda de entendimento nacional deve priorizar a estabilidade política imediata, sem debates como ‘pautas bombas e impeachment”, acrescentou Dino no Twitter.

Dilma também tenta garantir uma rede de apoio para impedir a aprovação de eventual pedido de impeachment pelo Congresso. No mês que vem, o Tribunal de Contas da União julgará as contas de 2014 e há risco real de rejeição, abrindo caminho para tentativa de afastamento da presidente.

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