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Bebê palestina queimada viva por judeus extremistas

Confrontos entre colonos israelitas e palestinos, envolvendo também o exército israelense, marcaram o dia na Cisjordânia ocupada, um dia após o assassinato de três jovens palestinos e de um bebê ter sido queimado vivo por extremistas judeus. O funeral de um dos jovens foi palco para o início dos confrontos. Dezenas de jovens do campo de refugiados de Jalazoun, Ramallah, atiraram pedras nos soldados, que responderam com granadas de gás lacrimogêneo e balas de borracha.

Segundo um responsável palestino da segurança, os confrontos ocorreram em vários locais, na sequência de manifestações em reação à violência da véspera. Este novo ciclo de violência teve início na sexta-feira (31), quando homens mascarados lançaram coquetéis molotov pela janela de uma casa em uma cidade palestina ao norte da Cisjordânia ocupada. Ali Dawabcheh, com apenas 18 meses, morreu queimado. Os seus pais e o seu irmão estão ainda entre a vida e a morte.

De acordo com as autoridades israelitas, o ataque foi feito por "terroristas judeus", de acordo com as autoridades israelitas, foi a última de uma longa lista de represálias da extrema-direita israelita. Em diversas regiões de Israel, milhares de pessoas concentraram-se em manifestações de oposição à violência e para pedir ao governo que cesse a instigação extremista, depois de ataques à comunidade homossexual. O chefe da oposição israelita e líder do Partido Trabalhista Isaac Herzog, afirmou: "Choramos pelo bebé e pela família e rezamos a Deus. O terrorismo é terrorismo e ponto final. Os terroristas são terroristas e ponto final. Peço ao povo palestino e aos seus dirigentes que façamos a paz". Dirigindo-se aos setores mais extremistas, Herzog pediu para que façam "um exame de consciência profundo" antes de iniciarem ações de ódio e instigação à violência.

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