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Setor produtivo se reúne com Jovair para discutir impeachment

O deputado federal, Jovair Arantes (PTB), relator do processo de impeachment contra a presidente Dilma Roussef (PT), foi recebido na manhã desta segunda-feira (28) por representantes do Fórum Empresarial de Goiás e Fórum da Habitação. Na ocasião, os empresários mostraram ao parlamentar os números da economia brasileira, compilados em estudo realizado pela Tendências Consultoria.

O levantamento, entregue a Jovair juntamente com manifesto assinado pelos presidentes de entidades representadas no encontro, mostra o declínio da confiança do consumidor e da indústria, a queda do PIB e o alto índice de inadimplência de lojistas e de recuperações judiciais, entre outros dados preocupantes. “Nossa preocupação é buscar uma solução rápida para que o Brasil saia desta grave crise econômica", declarou José Evaristo, presidente da Fecomércio.

Jovair Arantes, que vai analisar e emitir um parecer a ser votado pelo colegiado da Câmara dos Deputados antes que a denúncia contra o atual governo siga para votação em plenário, disse não se sentir pressionado com encontro e que está disposto a conversar com toda a sociedade representativa. “Não sou imune às pressões, até porque elas fazem parte do processo democrático e é importante que existam. Mas não vou me submeter a intimidação de cunho pessoal", disse o parlamentar.

Durante sua exposição, o petebista foi interpelado por empresários, favoráveis ao impedimento de Dilma Rousseff, que cobraram dele uma resposta e uma atuação austera no processo. O deputado disse que vai fazer "o que for melhor", sem explicitar, no entanto, seu posicionamento no relatório, que deve ser divulgado em duas semanas. De acordo com Jovair, o processo de impeachment tem mais de 6 mil páginas. "Estamos nos debruçando sobre elas, todos os dias", emendou, frisando que não possui autonomia para apensar novas provas ao processo.

Para o presidente da Acieg, Euclides Siqueira, o impedimento de Dilma é o começo de uma nova fase da economia, cuja crise tem origem, segundo ele, em aspectos políticos. "Se ele não concordar com nossa exposição, terá de nos apontar outra saída", falou, sobre o posicionamento de Jovair. Segundo Siqueira, o país encontra-se em situação insustentável, com risco de fechamento de mais empresas e taxa de desemprego ainda maior. Para o presidente do Sinduscon, Carlos Alberto Moura, o encontro com Jovair foi uma aclamação, um apelo de vários segmentos do setor produtivo.

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