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“Nunca fui preso e não possuí um centavo do Mutirama”

O ex-presidente da  Agência Municipal de Turismo, Eventos e Lazer (Agetul) e atual presidente do Instituto de Assistência à Saúde e Social dos Servidores Municipais de Goiânia (Imas), Sebastião Peixoto, esclarece que não influenciou a ex-funcionária do Parque Mutirama, Larissa Cordeiro - presa com a deflagração da Operação Multigrana, do Ministério Público, que identificou desvio de dinheiro da Agetul -, a denunciar o atual presidente da agência, Alexandre Magalhães.

O Diário da Manhã também esclarece que na matéria veiculada na edição de ontem (28), em que cita que o Ministério Público, ao deflagrar a Operação Multigrana, determinou a prisão de Sebastião Peixoto, na verdade o correto é que foi decretada a prisão do ex-presidente da Agetul Dário Alves de Paiva Neto - que já foi posto em liberdade no dia 08 de junho, após pedido de habeas corpus concedido pelo Desembargador José Paganucci. “Nunca fui preso, nunca possui um centavo do Mutirama. Sou empresário, dono de postos de gasolina”, declarou Peixoto por telefone ao DM.

Sebastião Peixoto ainda destacou que no período que esteve à frente da Agetul, por 14 meses, de 2015 até início de 2016, tinha Larissa como uma filha e confiava nela e em seu trabalho no Mutirama. “Confiava na Larissa como confio na minha filha, jamais pensava que ela estava pegando dinheiro do Parque Mutirama com outras pessoas. Na minha gestão, pensava que tinha tudo 100%, confiava nela e a mandava fiscalizar. Ela declarou ao MP que possuiu R$ 30 mil dos cofres públicos, sem eu saber. Tinha a maior confiança nela e ela me traiu”, lamenta. O presidente do Imas também afirma que não desconfiou do ex-chefe de gabinete de Administração e Finanças da Agetul, Geraldo Magela. “Nunca desconfiei do Magela, da Larissa e de ninguém”.

Em relação a ter contratado advogado para a ex-funcionária e também influenciá-la para fazer denúncias contra Alexandre Magalhães, Sebastião Peixoto é enfático: “É mentira, nunca contratei advogado para a Larissa. O que ela falou do Alexandre não posso falar, não fui eu que a influenciei a nada. Para mim, até que prove o contrário, o Alexandre Magalhães é um homem de bem, um empresário e não tem nada contra ele”, acredita.

Arrecadação

Sobre os valores arrecadados na gestão do Mutirama e Zoológico, Peixoto ressalta que no período que era presidente da Agetul “depositamos mais de R$ 3 milhões nos cofres públicos”. Conforme planilha de receitas do Parque de 2007 a 2016, o período que mais houve arrecadação foi durante a gestão de Sebastião Peixoto, totalizando R$ 3.336.841,50. Em 2016, que de maio a dezembro se refere à gestão de Dário Paiva, o total de receitas do Mutirama foi R$ 1.840.950,50.

A respeito do quiosque cedido sem licitação para a irmã de Larissa, Sebastião Peixoto esclarece que nenhuma das permissões de quiosques do parque foram por meio de licitação. “Tenho documento da promotora onde pedi para fazer concorrência pública e o ex-prefeito não quis. Não dei, não posso dar bens públicos. Deixei em caráter especial a permissão para todos os quiosques. Renovei de todo mundo, ao todo 36 quiosques, dei permissão para todos e nunca teve licitação”, explica.

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