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Goiás ocupa 2º lugar em feminicídios no Brasil, diz relatório

Goiás aparece em 2º lugar, no Brasil, no mapa de feminicídios. É o que denuncia Relatório Especial do Comitê de Direitos Humanos Dom Thomás Balduíno. A cada hora, 503 mulheres sofreram algum tipo de agressão física, no País, aponta. A taxa de assassinatos de mulheres é de 4,8 em 100 mil, o que faz com que o Brasil figure entre os países com maior índice feminicídios, ocupan­do a quinta posição em um ranking de 83 nações, registra.

– Dos 27 estados brasileiros, Goiás ocupa o triste segundo lu­gar do país em feminicídios. Des­de casos emblemáticos, como de um serial killer misógino às ocor­rências mais comuns, que são os assassinatos por companheiros, cônjuges ou membros da família.

O documento obtido pelo Diá­rio da Manhã mostra que até o mês de novembro de 2017, em Goiás, houveram cinco casos de assas­sinatos de mulheres transexuais e travestis. Mais: cinco casos de as­sassinatos de homens cis gay, um suicídio de homem cis gay e dois casos de agressões e/ ou violações de direitos humanos. Pesquisa da Universidade Federal de Goiás diz que 61 moradores de rua foram mortos em Goiânia entre agosto de 2012 e maio de 2015.

– A população de rua, além de ser violentada pela falta de políticas públicas, nos primeiros nove meses de 2017, foi vítima de pelo menos 17 assassinatos noticiados.

Com base na Lei Antiterroris­mo, o Judiciário, em Goiás, quer criar suposta jurisprudência para criminalizar oso movimentos so­ciais e as lutas pela democratiza­ção da arcaica estrutura fundiária. Os trabalhadores Luiz Batista Bor­ges, Diessyka Santana,Natalino de Jesus, o geógrafo José Valdir Mis­nerovicz e Lázaro Pereira da Luz foram presos, em Goiás. Na luta pela reforma agrária e contra o golpe deflagrado por Michel Te­mer, mostra o dossiê.

– Em outubro de 2017 denún­cia do Ministério Público Federal em Rio Verde-GO aponta prática de tortura, maus-tratos, assédio mo­ral e perseguição político-ideológi­ca a recrutas.

O Relatório Especial do Co­mitê de Direitos Humanos Dom Thomás Balduíno ACUSA A de­putada federal do PR Magda Mo­fatto de suposto incitamento à violência e à “justiça com as pró­prias mãos. Em sua propagan­da partidária, no rádio e na TV, a parlamentar defendeu aberta­mente a revisão do estatuto do desarmamento. Para favorecer o acesso dos cidadãos à armas de fogo e ao porte de armas, ataca o texto elaborado por ativistas de Direitos Humanos.

– Em Goiás, há casos de trabalho escravo não apenas no setor agríco­la e extrativista, es, inclusive, no co­mércio varejista.

O modelo de radiodifusão bra­sileiro está sedimentado num mo­delo centralizador e antidemo­crático, seus objetivos e fins estão relacionados com o poder políti­co e econômico vigentes. É o que desnuda o documento. Conglo­merados de comunicação,contro­lados por sete famílias, exercem propriedades cruzadas, impe­dem a participação da sociedade na discussão, no debate e no seu acesso aos meios de produção e veiculação da informação, atira.

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