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POLÍTICA

Fábio Sousa diz que deve deixar o PSDB

O deputado federal Fábio Sousa deve deixar o PSDB. Esta não é a pri­meira vez que o parlamentar cogita esta possibilidade. Nas últimas vota­ções na Câmara Federal, Sousa tem divergido da orientação do partido. Ele já declarou que é contra a Refor­ma da Previdência, uma das ban­deiras do PSDB e do governo federal e também foi favorável à abertura de investigações para apurar denún­cias de corrupção contra presiden­te Michel Temer (MDB-SP).

Em entrevista à Rádio 730, Fábio Sousa revelou que estava à caminho do PSL, partido que hoje se denomi­na Livres. A sigla que é dirigida pelo empresário pernambucano Lucia­no Bivar, pretende ser a legenda que irá abrigar a candidatura à presidên­cia de Jair Bolsonaro (PSC-RJ). Sousa afirma que foi pego de surpresa com a possibilidade de filiação do deputa­do federal Jair Bolsonaro, e que agora pretende buscar outra sigla para dar continuidade ao seu projet político.

Para Fábio Sousa, as propostas de Jair Bolsonaro são “muito radi­ cais e inconsistentes”. Sousa afirma que é amigo do vice-governador, José Eliton (PSDB), mas mesmo assim, avalia que o seu destino deverá ser o PHS. O detalhe é que o Eduardo Machado, presidente nacional do Partido Humanista da Solidarieda­de, anunciou apoio à candidatura do senador Ronaldo Caiado (DEM).

Identificado durante o mandato comoagrupamentochamado“cabe­ças pretas”, formado pelos deputados mais jovens do PSDB, Fábio Sousa é mais um tucano que abandona o ni­nhoemGoiás. Em2014, forameleitos seis deputados pela legenda: Alexan­dre Baldy, Célio Silveira, Guiuseppe Vecci, Delegado Valdir Soares, João Campos e o próprio Fábio. Três já dei­xaram a legenda: Baldy, que se filiou aoPTNeagoravaiparaoPP; Campos que migrou para o PRB (partido da Igreja Universal) e Valdir, que foi para o PR e agora deve ir para o Livre, para apoiar a candidatura de Bolsonaro.

Desde o final do ano passado, o parlamentar defendia o rompimento do PSDB com o governo Temer, ava­liando que o desgaste por respaldar um governo extremamente impopu­lar será cobrado nas urnas pelo eleitor.

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