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Ministra que disse ser vítima de trabalho escravo deixa o cargo

Luislinda Valois, ministra de Direitos Humanos que reclamou por não receber além do teto salarial e se disse vítima de trabalho escravo, deixou o cargo na tarde desta segunda-feira (19/2). Conforme reportagem do jornal O Globo, ela foi chamada à Casa Civil para conversar com o ministro Eliseu Padilha que lhe informou sobre sua demissão.

A ex-ministra também foi ao gabinete presidencial, onde recebeu os agradecimentos do presidente Michel Temer. Sua saída vem sendo especulada desde o final do ano passado, quando ela protocolou pedido ao governo para receber R$ 61 mil, que seria a soma de sua remuneração como ministra com a aposentadoria como desembargadora. Ela ainda tentava receber mais de R$ 300 mil em supersalários retroativos. O caso causou uma repercussão negativa e ela desistiu do pedido.

Quem assumirá interinamente o ministério é o atual Secretário de Assuntos Jurídicos, Gustavo Rocha.

Ainda conforme o Globo, ainda nas próximas semanas a pasta de Direitos Humanos deve perder o status de ministério e ser incorporada como uma secretaria no Ministério da Justiça. O ministério, porém, deve antes tratar das questões relacionadas às crises em Roraima e Rio de Janeiro.

Leia mais sobre o assunto:

>Ministra dos direitos humanos diz que é ‘pobre’ e da ‘periferia’ > Dirigentes do PSDB pedem para que Temer demita ministra dos Direitos Humanos, Luislinda > Luislinda deixa o PSDB, mas segue no Ministério dos Direitos Humanos > O velho e batido tema dos direitos humanos

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