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Mulher que se passava por advogada é condenada por aplicar golpes em aposentados

Duas mulheres identificadas como, Angélica Alves Guimarães e Leydiane Bruna Fernandes foram condenadas pela 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) a mais de três anos de prisão por aplicar golpes em aposentados da cidade de Quirinópolis, para obter vantagens ilícitas.

Segundo o desembargador Itaney Francisco Campos, a dupla aplicou o golpe em 57 idosos fazendo com que eles acreditassem que perderiam suas aposentadorias caso dispensarem os serviços delas.

Angélica é bacharel em Direito, mas não tem inscrição na Ordem de Advogados do Brasil (OAB). Ela ocupou o lugar de sua mãe em um escritório de advocacia e depois contratou Leydiane para ser sua secretária.

A maior parte das vítimas da dupla era analfabeta e de baixa renda. Para convencer os idosos, as mulheres diziam que a Presidência da República havia cortado a verba dos processos para recebimento do benefício de aposentadoria junto ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS).

Para agilizar os processos, as vítimas teriam que pagar R$ 800, mas se atrasassem com o pagamento, teriam que pagar juros de R$ 23,50. Os valores eram firmados por meio de assinaturas de promissórias preenchidas à mão.

Angélica e Leydiane alegaram que o valor era lícito e usado para manter o escritório. Conforme a acusação, Angélica exercia a profissão de advogada sem estar legalizada para a execução do cargo desde 2012.

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