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Prefeitura aponta queda na arrecadação, mas reduz dívida

A Prefeitura de Goiânia divul­gou o resultado fiscal referente ao ano de 2017. De acordo com os da­dos apresentados pelo secretário Municipal de Finanças, Alessan­dro Melo, Goiânia fechou o ano com uma queda de 0,27% na arre­cadação. Apesar disso, conseguiu reduzir parte da dívida pública e também cortou gastos.

O município arrecadou R$ 4,28 bilhões no ano passado e alcan­çou superávit orçamentário (re­ceitas – despesas) de R$ 156,2 mi­lhões. “A economia só foi possível graças ao corte de mais de R$ 143 milhões que fizemos nas despe­sas correntes, uma economia de mais de 8% em relação ao exercí­cio 2016”, explicou durante apre­sentação dos dados.

Sobre o superávit primário, que é a diferença entre receitas e despe­sas primárias do período, excluí­do o pagamento de juros, a meta prevista na Lei de Diretrizes Or­çamentárias (LDO) de 2017 era de R$ 127 milhões negativos, mas a prefeitura fechou com R$ 101,9 milhões positivos, mais de R$ 228 milhões acima da meta fiscal.

O gasto com pessoal fechou em 46,07% da Receita Corrente Líqui­da (RCL), abaixo do limite máximo permitido pela constituição, que é de 54%. Segundo Alessandro, a atual gestão pagou mais de R$ 378 milhões de dívidas da gestão ante­rior e reduziu o déficit mensal de quase R$ 31 milhões herdados da administração passada para pou­co mais de R$ 22 milhões mensais.

“As ações desenvolvidas pelo Fisco em Ação, aliadas à conten­ção de despesas e otimização dos contratos, foram determinantes para que reduzíssemos o déficit em cerca de 30%. Nossa meta, no entanto, é zerar esse déficit ainda dentro deste exercício e aí sim dar­mos andamento à execução fiscal da forma como prevista em nosso planejamento estratégico, priori­zando os investimentos na cida­de de Goiânia”, disse o secretário.

O Programa de Recuperação Fiscal (Refis), implantado em agos­to do ano passado e que vigorou até dezembro, respondeu por R$ 91,1 milhões das receitas tributá­rias do município, em 2017. Fo­ram feitas 172 mil negociações. R$ 52 milhões foram pagos à vista e R$ 39,1 milhões foram parcelados.

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