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Ex-presidente metropolitano do PSDC de Goiânia, Cleiton Lemos assumiu o PHS com a missão de repetir, esse ano, o mesmo sucesso que teve nas eleições municipais, quando elegeu 3 vereadores em Goiânia e ajudou o PSDC a sair de apenas 2 para 26 vereadores no Estado. Na nova legenda, Cleiton terá autonomia para montar a chapa que irá disputar as eleições neste ano e promete uma agremiação competitiva.
Nas disputa de 2016, Cleiton Lemos compôs com a chapa do PSB, apoiando a candidatura do empresário Vanderlan Cardoso, que foi derrotado no segundo turno pelo prefeito Íris Rezende (MDB). Mesmo assim ele se destacou por conseguir uma bancada com três vereadores: Kleybe Morais, Jair Diamantino e Anderson Sales Bokão.
SECRETARIA
Além da presidência metropolitana, Cleiton Lemos assume também a Secretaria Estadual do PHS com a promessa de eleger mais de um deputado estadual pela sigla. O partido também pretende ocupar uma cadeira na Câmara, e pra isso irá lançar candidatos competitivos à deputado federal.
O PHS já estava com conversas adiantadas com Ronaldo Caiado (DEM), mas com a chegada do novo presidente as negociações serão zeradas e ele irá dialogar com todos os pré-candidatos a governador antes de formalizar qualquer aliança. Assim, Caiado corre o risco de perder o apoio de uma das legendas que já o acompanhava na corrida pela disputa do Palácio das Esmeraldas.
Se o vice-governador José Eliton subir nas pesquisas depois que assumir o governo, a partir de abril, a saída do PHS pode criar um “efeito manada” e a base de apoio a Ronaldo Caiado poderá murchar como um balão de gás. Outros presidentes de partido seguirão o mesmo caminho de Cleiton Lemos, e isso pode tirar o candidato do DEM da disputa antes mesmo da campanha começar de verdade.
