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Ex-presidente da Comurg faz balanço da gestão

O ex-presidente da Companhia de Urbanização de Goiânia Denes Pereira fez um balanço do perío­do em que ficou à frente da com­panhia, de janeiro de 2017 a abril de 2018. Segundo o ex-auxiliar, a companhia foi encontrada numa situação muito delicada, sobretu­do no queu diz respeito às contas. “Quando cheguei, minha primeira preocupação foi organizar as con­tas e prestar esclarecimentos sobre algumas situações que estavam causando desconfiança por par­te do povo de Goiânia”, comenta.

Já nos primeiros 30 dias de sua gestão, conforme Denes, foram tomadas algumas medidas emer­genciais, como o corte de gratifi­cações, de cargos comissionados e remanejamento dos servidores com desvio de função, uma situa­ção que era apontada como um dos maiores problemas da com­panhia, sendo, inclusive, alvo de denúncias do Ministério Públi­co. De imediato, Pereira reduziu R$ 4.506.187,01 da folha de paga­mento de janeiro de 2017 compa­rado com dezembro 2016.

Conforme explica o ex-presi­dente, além de conter gastos com a folha, a gestão também diminuiu os gastos excessivos de telefones, energia e de água, e buscou con­trolar o uso dos veículos de peque­no porte usados pela administra­ção da Companhia com o objetivo de reduzir despesas com peças e combustíveis. “No total, houve uma redução de 1.460 cargos de chefia para 317. No ano de 2016, foram gastos com folha de paga­mento e incidência de impostos a monta de R$ 343 milhões. Já no ano de 2017, este valor caiu consi­deravelmente perfazendo uma ci­fra de R$ 266 milhões”, conta.

A determinação do prefeito de Goiânia, Iris Rezende, foi para que a empresa equacionasse o dese­quilíbrio financeiro e ao mesmo tempo prestasse à população um serviço de qualidade. “É neces­sário apresentar também as des­pesas pagas em 2017 referentes ao exercício anterior, que tota­lizaram R$ 14.342.815,22, den­tre as despesas estão, impostos, benefícios, acordos judiciais, Celg, Saneago, ressarcimentos, parcelamento de FGTS, dentre outros”, detalha Denes. Na Di­retoria de Transportes, ele ex­tinguiu praticas antigas e pro­moveu uma redução de gastos significativa em compras de pe­ças, pneus e óleos lubrificantes.

De acordo com o ex-presiden­te da companhia, os gastos com manutenção da frota, no de 2016, ultrapassaram a cifra dos R$ 16 milhões. Em 2017, por sua vez, esse montante caiu para pou­co mais de R$ 9 milhões. Além dessas medidas de contenção de despesas, em março de 2018, a Comurg demitiu os funcionários aposentados que continuavam trabalhando, recebendo portan­to, dois vencimentos. As dispen­sas integram as medidas adota­das pela prefeitura para cortar, por mês, R$ 10 milhões de gastos da companhia. Por último, criou o Programa de Rescisão por Acor­do Incentivado (Prai).

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