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Justiça bloqueia bens de Gomide e João Gomes

Decisão do juiz Carlos Eduardo Rodrigues de Sousa, da Vara da Fa­zenda Pública Municipal de Aná­polis, determinou o bloqueio dos bens dos ex-prefeitos Antônio Go­mide (PT) e João Gomes (ex-PT) por contadeirregularidadesencontradas pelo Ministério Público Estadual nas obrasdereformaeampliaçãodasede da Câmara Municipal.

O bloqueio é fruto da ação civil pública proposta pelo promotor Ar­thur José Jacon Matias, titular da 11ª Promotoria de Justiça em Anápolis, em dezembro do ano passado con­tra contra a cúpula petista que este­ve a frente do Executivo e Legislativo anapolino, e também inclui os ex-se­cretários de Obras Clodoveu Reis e Leonardo Viana, além dos engenhei­ros Pedro Paulo Fonseca e Alírio Go­mes Pereira Júnior e os responsáveis pelas empresas Albenge Enhenharia e Pharcons Consultoria. O vereador e ex-presidente da Câmara Municipal Lisieux José Borges (PT) foi poupado pelo juiz, queentendeu queele não ti­nha poder sobre a execução da obra.

Conforme a determinação do magistrado, o total de R$ 1.638.528,40 deverá ser descontado das contas bancárias de todos os réus. Caso a soma encontrada não seja suficien­te, os carros de todos eles deverão ser confiscados para suprir o valor da in­denização pedida pelo MP ao erário.

Em nota distribuída pela assesso­ria, Antônio Gomide informou que ainda não foi citado pela Justiça.“Que­remos ter a oportunidade para escla­recer na Justiça que a época da or­dem de serviço para o início da obra da Câmara eu não era mais prefeito da nossa cidade.” Gomide disse que entrou agravo de instrumento junto ao Tribunal de Justiça (TJ-GO) para derrubar a liminar e que “total con­fiança na Justiça”.

João Gomes disse que respeita a decisão da Justiça e adiantou que vai recorrer ao Tribunal de Justiça. “Eu respeito a decisão, mas estou tran­quilo e vou recorrer da mesma, pois como gestor apenas dei continuida­de a uma obra que já estava licitada, contratada e com o projeto concluí­do, tudo feito em comum acordo entre a Prefeitura de Anápolis e a Câmara Municipal, antes da mi­nha posse como prefeito da cidade.

João Gomes acrescentou que a sua gestão, em Anápolis, foi desta­que nacional no ranking da trans­parência divulgado pelo Ministério Público Federal com média de 9,1 pontos, 38ª posição do País e, e con­siderada a mais transparente do Es­tado. “Essa é uma prova que como prefeito fiz tudo de forma transpa­rente e informando à população.”

O ex-prefeito ressaltou ainda que a paralisação se deu em função dá empresa responsável exigir um adi­tivo de valor, alegando problemas no projeto, “o que não foi aceito pela nossa administração, pois tornaria a obra ainda mais cara.” E acrescen­tou Gomes: “Por tal razão, a empre­sa que não recebeu o aditivo foi di­minuindo o ritmo das obras até sua paralização. Com o vencimento do contrato, a mesma se negou a reno­var um novo. No entanto, acrescen­to que antes de vencer o contrato fo­ram feitas diversas reuniões entre a Câmara, Prefeitura e a empresa. Ne­nhum recurso foi desperdiçado, por­tanto nenhum prejuízo ao erário.”

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