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POLÍTICA

TSE mantém cassação de prefeito por compra de votos

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) rejeitou recurso e manteve a cassação a candidatura do prefeito de Divinópolis de Goiás, Alex San­ta Cruz Oliveira, e do vice, Jofre Pe­reira Cirineu Filho, ambos do PPS. Com isso, eles permanecem ine­legíveis por 8 anos e terão que pa­gar multa de R$ 53,2 mil cada. Eles são acusados de compra de votos, além de doação de combustíveis e passagens em troca também de vo­tos. Cabe recurso ao pleno do TSE.

Relator do caso, o ministro Admar Gonzaga ratificou decisão do juiz Lu­ciano Hanna, do Tribunal Regional Eleitoral de Goiás (TRE-GO), que ti­nha determinado ainda que o presi­dente da Câmara de Vereadores do município assuma a prefeitura até a realização de novas eleições.

Segundo as investigações, os cri­mes cometidos pelos políticos ocor­reram na véspera das eleições mu­nicipais de 2016, da qual Alex e Jofre saíram vencedores.

Nos autos, constam depoimen­to de uma eleitora que afirma ter recebido R$ 50 para votar na chapa do então candidato. A mulher disse que foi abordada em casa no dia do pleito. A sogra dela, testemunha no caso, confirmou a história.

Além disso, a apuração apontou que um tio de Alex adquiriu, na vés­pera da eleição, R$ 2,4 mil litros de gasolina em um posto de combustí­veis. O montante foi dividido em va­les de abastecimento de 60 e 40 litros. A proprietária do estabelecimento, em depoimento, disse que vários veículos foram abastecer no local nos dias seguintes usando os vales.

Posteriormente, o parente do po­lítico teria ido ao posto pedindo à mulher que ela emitisse uma de­claração na qual constasse que ele era cliente frequente dela. Segundo o TRE-GO, essa questão demons­tra a tentativa do homem em "obs­truir o andamento" da investigação.

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