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POLÍTICA

Artigo de Batista Custódio nos Anais da Câmara de Goiânia

Por iniciativa do vereador Anselmo Pereira, que usou da tribuna da Câmara Mu­nicipal de Goiânia, ontem, em requerimento ao presidente da Casa, Andrey Azeredo, foi aprova­do a anotação nos Anais da Casa do artigo da lavra do ilustre editor­-geral do jornal Diário da Manhã, publicado na data de 03/09/2018, no caderno OpiniãoPública, com título Ecos da Terra Ronca, sob o fundamento de que trata-se de matéria importantíssima para re­flexão do momento político, em que o jornalista editor Batista Cus­tódio, atendendo apelo popular, retorna com a publicação de seus editoriais, os quais têm sido pro­duzidos ao longo dos seus 59 anos de jornalismo e idealismo.

No artigo, Batista Custódio faz uma retrospectiva dos seus dias mais duros, como jornalista, quando teve que lidar com a cen­sura política dos poderosos que tentaram calar a voz de um jornal que sempre ecoou, mesmo dian­te da repressão, seja dos tempos da ditadura ou dos tempos da di­tadura travestida de democracia.

Segue o artigo rasgando o cora­ção de uma alma cansada, de quem sabe lidar com a solidão e reconhe­cer o ‘judas’ logo que este se apre­senta. Um espelho que reflete os atos dos corruptos que se revezam no poder, apesar de terem a mes­ma essência, cuja receita da alqui­mia se traduz na ganância dos po­derosos, debulhados em trigo e joio no Armagedon, que já começou.

O poder da sedução da ilusão do poder: escândalos, indecência, sons ensurdecedores de acusado­res cultores todos da corrupção.

Um palco assolhado de lutas de uma homem que se exilou para não se contaminar com ne­nhum dos lados.

Denuncia a maldade, o ódio, a cobiça, a ambição, a hipocrisia, de­lações, ingratidão, traição e inve­ja, como os nove pecados capitais.

Retorna ao espelho, para que não peque.

Do retirado de sua ilha, obser­va e vê que, em proveito próprio, a maldade triunfou.

Batista Custódio traça um elo en­tre o irismo e marconismo, como um ciclo que chegou ao fim, com tom de profecia, mas fundamenta­do no conhecimento de quem viveu e conviveu no meio dos poderosos, não apenas como observador, mas como participante e escritor.

O cenário descrito é de um fura­cão – um temporal que tira tudo do lugar para que um nova ordem seja estabelecida, mantida uma ten­dência que não mudará.

O último dos intelectuais goia­no denuncia os incultos e exalta os cultos, colocando Totó Caiado, Pe­dro Ludovico e Alfredo Nasser em um mesmo patamar. Bons tempos que não voltam mais.

Denuncia artigos de falsas auto­rias provenientes do Palácio das Es­meraldas, para atacar adversários políticos, com flechas das quais re­conhece pelas digitais.

REPERCUSSÃO NACIONAL

E faz alusão um outro artigo que repercutiu nacionalmente para desdizê-lo publicamente: Caiado não rouba, não mente, não trai.

Critica o posicionamento da es­tátua de Pedro Ludovico na Praça Cívica, fazendo alusão à justiça do senador Ronaldo Caiado, que se fosse governador à época de sua conclusão, a ela teria deferido o devido respeito.

Se refere à insurgência do povo goiano à dicotomia Iris-Marconi, denunciando o arrependimento dos eleitores e profetiza: agora é a vez de Ronaldo Caiado.

E finaliza com um breve debo­che: “Pois Zé!”

Anselmo Pereira frisou em seu pronunciamento na Câma­ra Municipal de Goiânia, em ses­são plenária, que ao aprovar o re­querimento a Casa homenageou a maior figura do jornalismo goia­no e um dos maiores do País, em tempos de carência deste perfil de profissional que brinda a socieda­de com avaliações e opiniões do mundo político e cultural.

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