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Manifestação de mulheres contra Bolsonaro ganha ruas de Goiânia

Milhares de pessoas par­ticiparam, ontem, em Goiânia, de manifesta­ção contra o avanço do deputa­do Jair Bolsonaro (PSL) na disputa presidencial deste ano. Segundo os organizadores do evento, são cerca de 30 mil participantes.

O ato integra movimento nacio­nal, que já reúne mais de 2 milhões de pessoas nas redes sociais. Na capital, a manifestação acontece na Praça Cívica. “Mulheres e alia­dos em Goiânia foram para as ruas, como todo o Brasil para um ato de protesto contra Bolsonaro, que re­presenta todo um conjunto de re­trocessos aos direitos das mulheres e outras populações. Contra o fas­cismo, marchemos!”, diz a descri­ção do evento, no Facebook.

Myrella Brasil, psicoterapeu­ta, escritora e palestrante, saiu às ruas e justificou: “Essa passeata é fruto de uma movimentação e po­sicionamento das mulheres brasi­leiras em resposta as declarações do candidato Bolsonaro.

Suas declarações são misógi­nas, sectaristas, machistas, fascis­tas fazendo apologia a violência e a discriminação. Mas principal­mente ele simboliza um retroces­so da nossa democracia, dos direi­tos adquiridos ate aqui. Por isso o movimento #EleNão.”

Ela explica que o movimen­to, em seu início, despretensioso e apartidário no Facebook, com a página Mulheres Contra Bolsona­ro e que “visa exclusivamente re­chaçar a candidatura deste politico que chamamos entre nós de “o ino­minável”, dentre outras alcunhas, para não darmos a ele visibilidade.”

A ativista lembra que, em uma semana, o movimento conseguiu1 milhão de adeptas e hoje conta com 4 milhões de mulheres. “Não fazemos apologia a nenhum par­tido, incentivamos umas às outras a votarem em quem quiserem no primeiro turno, mas no segundo em qualquer politico que esteja competindo com ele.”

Myrella Brasil diz que se trata de um movimento pela não violência, paz, segurança, respeito as diferen­ças e sem preconceito à credos, ra­ças e orientação sexual, a favor do amor, da diversidade, da pluralida­de, da inclusividade, do respeito. “Na passeata que mais parecia um verdadeiro mar de gente, em sua maioria mulheres, mas também ho­mens, famílias, crianças, héteros, homoafetivos, indígenas, brancos, negros, pessoas de todos os credos, de todos os partidos políticos,... to­dos juntos unidos pela paz, dizen­do ele não. Esse ato é muito repre­sentativo, pois a mulher que nunca foi ouvida, hoje em todas as capitais do nosso pais, fizemo-nos ser ouvi­das, num só coro, num só coração”

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