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Advocacia jovem terá três anos de isenção de anuidade, assegura Pedro Paulo

Notícia para os advogados em início de carreira: numa iniciativa inédita, o pré-candidato à Presidên­cia da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-GO), Pedro Paulo de Guerra Medeiros, anunciou que, se conseguir se eleger, promoverá de imediato a isenção de pagamen­to da anuidade para os advogados com até três anos de inscrição na Ordem. O compromisso é um tan­to ousado, uma vez que as anuida­des são praticamente a única fonte de receita da instituição, contudo, trata-se também de uma propos­ta atrativa, sobretudo pelo fato de a anuidade da OAB-GO, no valor de R$ 992,00 ser considerada uma das mais caras do País.

Atualmente, o advogado tem 50% de desconto em seu primeiro ano de inscrição na Ordem e esse desconto se reduz gradativamente até se completarem 5 anos de advo­cacia, quando chega à 10%. A partir de então, é obrigatório o pagamento do valor total da anuidade.

Contudo, a atual gestão da OAB­ GO, numa atitude inédita, passou a incluir os nomes dos advogados inadimplentes nos órgãos de pro­teção ao crédito, como SPC e Sera­sa. “É absurdo, para dizer o mínimo, essa postura da OAB-GO com os ad­vogados, especialmente com aque­les em início de carreira, a maioria dos quais procurando empregos ou recebendo salários muito bai­xos. Num contexto desses, pagar uma anuidade de R$ 992,00 é difí­cil e a gestão tinha de ser sensível a essa realidade”, pondera Pedro Pau­lo, que já tornou público que suas maiores prioridades, caso eleito, são a advocacia em início de carreira, as prerrogativas, as mulheres advoga­das e as subseções.

De acordo com Pedro Paulo, atualmente, 32% dos inscritos na OAB-GO, o equivalente a cerca de 13 mil advogados, estão inadim­plentes, sendo que metade deles tem menos de cinco anos de OAB. “Fica óbvio que o cara não paga por­que está enfrentando o início da car­reira, e não porque simplesmente não quer. Cabe à OAB-GO acolher esse pessoal, e não piorar a situação deles, como tem feito”.

Pedro Paulo afirma que quan­do sai da faculdade, passa no Exa­me da Ordem e tenta dar início à sua carreira, o advogado enfren­ta inúmeras dificuldades. “Não há um piso salarial, não há cur­sos suficientes de prática jurídi­ca, não há um encaminhamen­to, uma orientação e, sobretudo, não há suporte da OAB-GO, mui­to pelo contrário”, afirma ele, que assegura ter, como meta, mudar completamente o contexto des­se segmento da advocacia goiana.

32% de inadimplentes, o equi­valente a cerca de 13 mil advoga­dos, metade dos inadimplentes tem menos de cinco anos de inscrição.

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