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“Batista Custódio é uma academia formadora de jornalistas e pensadores da política de Goiás”, enaltece Caiado

“Me dê uma frase, um ponto de apoio e alavancarei o mundo’. Esse é o Batista Custódio. Muito mais que uma pessoa extraordinária; não é uma pessoa física. Ele é uma academia de formar jornalistas e pensadores da política de Goiás.” Estas foram palavras de Ronaldo Caiado ao se referir ao homenageado da noite, Batista Custódio, protagonista do livro “A Força da Frase”. O governador e a primeira-dama Gracinha Caiado receberam comunicadores e artistas para o lançamento da obra, na noite desta quinta-feira (4/7), no Palácio das Esmeraldas.

Organizado pelo articulista e galerista PX Silveira, o livro reúne frases e pensamentos do jornalista. Caiado falou da alegria em receber, no Palácio das Esmeraldas, “as melhores cabeças de Goiás”. Destacou, entre outros predicativos, a transparência ímpar do homenageado e sua escrita aguçada e desafiadora. “Ele tem posições claras, definidas. É aquela pessoa que, diante de uma determinada situação, é capaz de dizer 'o Rei está nu'. Tanto que, aos 84 anos, tem uma legião de discípulos”, disse Caiado.

Batista Custódio, ao discursar, fez uma ode à liberdade de expressão. “Nunca fui de direita nem de esquerda. A minha verdadeira ideologia é a liberdade. Quando não há liberdade, não há mais nada. Respeito quem se posiciona, pois não consigo conviver com o ódio. A sociedade tem que aprender a conviver com extremos”, frisou.

“A Força da Frase” traz trechos de artigos publicados por Batista entre os anos de 1998 e 2019 no jornal Diário da Manhã. Ao todo são 1.631 frases, dispostas em 813 tópicos temáticos, em busca de outro ângulo do jornalista, que estava acompanhado na homenagem da esposa Marly Vieira e dos filhos Júlio Nasser, Maria do Céu, João do Sonho e Verônica Ribeiro. PX afirmou que fazer o livro, uma homenagem aos 60 anos de jornalismo de Batista Custódio, “não foi nenhum esforço”.

“Ele estava pronto já na década de 1950, quando publicou os seus primeiros artigos. Desde então, Batista Custódio vem escrevendo, combatendo e acrescentando, por meio da palavra, para o desenvolvimento de Goiás. Mas penso que ele continua fazendo um único artigo, e ele poderia se chamar liberdade, liberdade, liberdade. Porque ninguém mais que o Batista sabe que a liberdade é a primeira das conquistas humanas para que venham todas as outras conquistas”, declarou PX.

O galerista também enalteceu Caiado. “Não é qualquer governador que receberia o Batista Custódio no Palácio, e isso é uma postura que diz muito da coragem do governador. O Batista é uma pessoa potente, um ser humano inquieto, lutador, polêmico, mas que tem a alma, a vocação de um apóstolo, como diria Alfredo Nasser. Igualmente, tenho certeza, o Batista Custódio não viria a um Palácio de um governador qualquer.”

Também prestigiaram a ocasião o secretário Municipal de Cultura, Kleber Adorno, representando o prefeito Iris Rezende; a secretária de Estado de Comunicação, Valéria Torres; a ex-senadora Lúcia Vânia; o artista plástico Amauri Menezes; o escritor Bariani Ortêncio; o jornalista Washington Novaes; o presidente do Instituto Histórico Geográfico de Goiás, Geraldo Coelho Vaz; o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Goiás (Fieg), Sandro Mabel; o presidente da Associação Goiana de Imprensa, Valterli Guedes; vereadores Paulo Daher e Dra. Cristina; o ex-deputado Valdivino de Oliveira; prefeitos Fernanda Nolasco (Baliza), José Elias (Aragarças) e Issy Quinan (Vianópolis); padres Rafael Magul e César Garcia, dentre outros.

Abaixo, algumas sentenças marcantes proferidas por Batista Custódio:
CERTO - “Os que só veem defeitos nos outros é porque não conseguem enxergar o certo neles próprios.”

CHORO – “Tenho uma anomalia orgânica. Não lacrimejo os olhos. Choro no coração”

COLHEITA – “A vida é a colheita dos n
ossos atos, assim como o milho que se planta na terra. Com uma diferença perigosa, se não formos ao eito buscar a colheita, o milho se perde na terra. Já na vida, a colheita dos atos vem ser deixada em nossa porta.”

VÉSPERA – “A apreensão das vésperas costuma ser mais desgastante do que a consumação dos fatos.”

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