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Joice Hasselman declara que líderes da Câmara e do Senado estão carregando o Brasil nas costas

Em discurso hoje, quinta-feira (9), no Parlamento, a deputada federal Joice Hasselman (PSL-SP), sustentou que líderes da Câmara e do Senado estão " carregando o Brasil nas costas", na sua percepção, são os responsáveis pelas únicas medidas práticas adotadas no país no combate a Sars- CoV-2.

Para Hasselman "as medidas práticas que tem sido tomadas [no país], tem sido tomadas pelo Congresso. Tudo que estamos vendo se tornando palpável ou que se tornará palpável vem do Congresso".

Como exemplo dessas medidas, a deputada ressaltou o auxílio emergencial aos trabalhadores informais e a aprovação de linhas de crédito para micro e pequenas empresas. Segundo Joice "os líderes da Câmara e do Senado estão literalmente carregando o Brasil nas costas neste momento".

E destacou ainda que os parlamentares estão fazendo, hoje, algo que antes " nunca se fez", " trabalhar sem enrolar". Ainda acrescentou que "sem aquela enrolação, aquela coisa que você pega um texto e fica 2 ou 3 dias aquele falatório insuportável que ninguém aguenta", disse. "E impressionante, porque os líderes estão trabalhando de forma concisa e por unanimidade, sem aquele blá, blá, blá".

Esquerda e Direita votando juntos

O empresário João Amoêdo (Novo), avaliou que o Congresso tem desempenhado um bom trabalho, mas é preciso destacar também de redução no salário dos servidores federais e dos parlamentares. Conforme Amoêdo "a gente está vendo na iniciativa privada as pessoas perdendo emprego aos montes. Estão aceitando reduções salariais expressivas e a gente não pode esquecer o nível federal, hoje, nós temos 22% dos funcionários que ganha mais de 15 mil, com estabilidade", destacou.

Para Amoêdo, a remuneração de servidores públicos federais e 96% superior ao de um funcionário que desempenha a mesma função na iniciativa privada. Hasselman completou dizendo que "falar de cortar salários é fácil. Eu propus um projeto de corte de 50% de todos aqueles que tem salários muito altos e também do servidor público.

Mas não aquele tiozinho que está ganhando R$ 2 mil, R$ 3 mil para limpar o chão da Câmara, para servir o cafezinho, porque isso seria uma sacanagem com quem está ali trabalhando a muito tempo", apontou.

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