Podcast
Webstories
Facebook
Twitter
E-mail
Linkedin
Telegram
O governo federal optou em trocar a direção-geral do Departamento Nacional de Obras Contra as Secas (DNOCS). E divulgou no "Diário Oficial da União" desta quarta-feira (6) a portaria que exonera o ex-diretor-geral do órgão, José Rosilonio Magalhães de Araujo, e nomeia Fernando Marcondes de Araujo Leão para função.
Araujo é uma escolha do Centrão, coletividade da Câmara que compõe parlamentares de legendas de centro e centro-direita.
A equipe que é menos reconhecida por seu posicionamento e mais pela particularidade de se aliar a governos distintos, independentemente da ideologia. O presidente Jair Bolsonaro tem demonstrado intenção de aproximação com o Centrão nas últimas semanas, para consolidar o desejo de conquistar apoio ao governo no Congresso.
A modificação no Dnocs foi confirmada pelo ministro chefe da Casa Civil, Braga Netto. A repartição tem ligação com Ministério de Desenvolvimento Regional e representa a região Nordeste e no norte de Minas Gerais em atividades pautadas, por exemplo, à construção de açudes e reservatórios, perfuração de poços e irrigação.
O antigo diretor-geral do órgão demitido é filiado ao Solidariedade, diferente de seu seu substituto que é filiado ao Avante.
O atual diretor, Araujo, desempenha no presente momento o cargo de gerente-geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) em Pernambuco.
Busca de apoio no Congresso
A substituição na direção-geral do DNOCS era acompanhada em debate no governo como meio de sustentar apoio no Congresso de parlamentares do Centrão, segundo foi comunicado pela colunista Andréia Sadi.
O ajuste com os partidos do Centrão inclui a tentativa do presidente Bolsonaro para perdurar a um inesperado processo de impeachment na Casa, segundo informou a colunista.
O Congresso observa os desdobramentos políticos do inquérito no Supremo Tribunal Federal (STF) que investiga declarações do ex-ministro da Justiça Sergio Moro a respeito da suposta tentativa de Bolsonaro de interferir politicamente na Polícia Federal e ter acesso a informações de investigações.
*Com Informaçoes do G1
