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Em encontro com advogados liberais, Rafael Lara defende pluralidade de ideias na advocacia

O Movimento Compromisso com a Advocacia tem se agigantado cada dia mais e conquistado diferentes segmentos da advocacia. Rafael Lara Martins, que encabeça o grupo, reforça a cada debate a importância do trato democrático na Ordem dos Advogados do Brasil - Seção Goiás (OAB-GO) para garantir voz à pluralidade de ideais e assegurar uma efetiva representatividade da instituição para todos os advogados goianos. Como pré-candidato à presidência da seccional, Lara conversou nesta segunda-feira, 27, com advogados liberais na Casa do Compromisso, para entender suas demandas e evidenciar a construção de espaços igualitários dentro da Ordem.

O atual presidente da OAB em Goiás, Lúcio Flávio de Paiva, participou do encontro e realçou a necessidade de manter a casa do advogado aberta e acessível a todos, sem distinções. "A Ordem precisa ser plural e para ser plural todo mundo tem que ter espaço. Durante os seis anos que estive à frente da instituição foi exatamente isso que busquei fazer: uma OAB-GO apartidária, fora da guerra política e na qual todo mundo teve igualdade de voz e vez", lembrou o presidente.

Telêmaco Brandão é advogado civilista e processualista e se diz um entusiasta da democracia. Ele defende o debate público ideológico com a participação de todos os lados e reconhece em Rafael Lara os princípios necessários para garantir essa pluralidade. "Sem vender a imagem de um clérigo como alguns pretendem, o Rafael, simplesmente, cumpre o papel da advocacia na sociedade, de promover o debate democrático de ideias. E me chama atenção um episódio muito marcante na biografia do doutor Rafael, quando ele junto com o presidente Lúcio Flávio compraram uma briga com a OAB federal, não em nome das causas liberais e conservadoras, mas em nome dessa pluralidade, para que Jean Marie Lambert pudesse realizar sua palestra aqui em Goiânia. Isso pra mim é o exemplo perfeito de ato de democracia, de liberdade de expressão, que eles entenderam muito bem e mostraram, não só no discurso, mas na prática o que é dar essa pluralidade de ideias", contou Brandão.

A advogada mediadora e conciliadora Mariama Calixto também recordou o episódio, ocorrido em 2018, e manifestou sua confiança em Lara. "Eu sou advogada liberal e represento um segmento significativo da sociedade. Entendo que temos direito a vez e voz no mínimo em igualdade de condições, inclusive, nas comissões temáticas, e depois do episódio do Jean Marie Lambert - em que a ESA agiu garantindo a expressão da liberdade do pensamento conservador, creio que com o Rafael Lara finalmente teremos o direito ao nosso espaço assegurado e respeitado", disse a advogada.

Em sua fala, Rafael Lara, mais uma vez, lançou mão de seu princípio democrático em nome da participação de toda a advocacia na construção de uma OAB plural e acolhedora. "Somos pessoas distintas e com isso a nossa visão de futuro talvez não seja a mesma. E quando pensamos assim, pode ser que gere um aparente choque inicial, mas eu vejo de uma forma muito natural, de uma forma que a gente incluiu. Nos direitos humanos falamos muito sobre isso: tolerar é permitir que os diferentes estejam presentes e a inclusão é permitir que todos falem. Aqui a gente preza a liberdade verdadeira, e não a liberdade de quem acha ter razão", explicou o pré-candidato.

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