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Bolsonaro ficou sem agenda eleitoral, diz cientista político

O cientista político Felipe Nunes, Ph.D em ciência política e mestre em estatística pela Universidade da Califórnia em Los Angeles (UCLA), professor de comunicação política, eleições e análise de dados na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e diretor da Quaest Pesquisa e Consultoria, disse, em entrevista à jornalista Cileide Alves, que o atual presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), que hoje aparece em segundo lugar nos levantamentos de intenção de votos para presidente da República nas eleições de 2022, feitos pela pesquisa Genial/Quaest, ficou sem agenda eleitoral, ou seja, é um candidato que não é visto como capaz de resolver nenhum dos principais temas que são citados como mais importantes pelo eleitorado brasileiro. Segundo Nunes, enquanto o ex-presidente Lula (PT) é visto como o candidato com maior capacidade para resolver o principal problema do Brasil hoje, que seria as questões relacionadas à economia, um tema que é indicado por 41% da população como o problema mais grave da atualidade, e Sérgio Moro (Podemos) o mais indicado para resolver a questão da corrupção, tema citado por 10% da população como o principal problema do país, Jair Bolsonaro não é visto com expertise suficiente para resolver nenhum dos problemas mais urgentes do Brasil. "Bolsonaro não conseguiu responder aos anseios do eleitorado. Não é o presidente que conseguiu resolver o problema da pandemia, não é o presidente que está conseguindo resolver os problemas econômicos e não é o presidente que é visto como o melhor nome para combater a corrupção, ou seja, ficou sem agenda", analisa. Felipe Nunes explica que Jair Bolsonaro, que não carrega consigo essa agenda de temas importantes, faz um governo sustentado por nichos, como os evangélicos, os grupos mais conservadores e intransigentes a questões como aborto e casamento entre pessoas do mesmo sexo, e defensores do porte de arma, por exemplo. Nunes acredita que Bolsonaro terá muita dificuldade em 2022, porque, segundo ele, as pautas do presidente estão distantes das pautas das pessoas. "Há um descolamento entre as pautas do Brasil real e o que prega o presidente Jair Bolsonaro", analisa.

O cenário hoje
Felipe Nunes avalia que, se a eleição para presidente da República fosse hoje, Jair Bolsonaro não teria chances de ser reeleito."Olhando para o cenário de hoje, eu acho que a hipótese de Bolsonaro vencer o ex-presidente Lula tá descartada. Por que? Porque a agenda principal que sustenta Bolsonaro não é a agenda principal que tá na cabeça do brasileiro", explica.

Investimentos
De acordo com a Secretaria Estadual de Educação (Seduc), os investimentos empenhados do Governo de Goiás para fortalecer o setor educacional já somam mais de R$ 3 bilhões de 2019 a 30 de novembro de 2021. A ênfase foi para reforma de unidades de ensino, uniforme e material escolar gratuitos para alunos da rede estadual, segurança alimentar e inovação.

Para 2022
Depois de entendimento com os deputados, o Governo de Goiás retirou da pauta de votação da Alego o projeto que trata da mudança na forma de pagamento do 13º salário dos servidores públicos estaduais. Por exigência do e-Social, do Governo Federal, o Estado precisa adequar a forma de pagamento do benefício até abril de 2022, sob pena de ter bloqueado o recebimento de verbas federais.

Comenda
O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Lissauer Vieira (PSB), foi homenageado na última sexta-feira (10/12) com a Medalha do Mérito Pedro Ludovico Teixeira, durante sessão solene itinerante realizada na Câmara Municipal de Luziânia. A comenda é considerada a mais alta honraria concedida pelo Poder Legislativo goiano.

ADI
O Partido dos Trabalhadores (PT), por meio da sua presidente em Goiás, Kátia Maria, ingressou com Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) junto ao Tribunal de Justiça contra três artigos do Código Tributário Municipal de Goiânia, aprovado recentemente pelos vereadores goianienses. O PT alega violação aos princípios da capacidade contributiva.

Disputa
Antes mesmo de se filiar ao partido, o deputado federal Major Vitor Hugo, hoje no PSL, já causa um grande clima de disputa no PL, o novo partido do presidente Jair Bolsonaro e futura legenda de Vitor Hugo. É que o deputado, empolgado com o apoio do presidente, defende que ele é o nome para disputar o Governo de Goiás em 2022 pelo PL e não Gustavo Mendanha, como cogita a direção local.

Governo de Goiás fará homenagem a Iris Rezende
O Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Cultura do Estado de Goiás (Secult), fará uma homenagem ao ex-governador de Goiás e ex-prefeito de Goiânia Iris Rezende Machado, que morreu no último dia 9 de novembro, vítima de complicações de um AVCH, sofrido no início de agosto deste ano. O evento vai ocorrer no próximo dia 22 de dezembro, no Teatro Goiânia.

Intitulado "Tributo a Iris Rezende: Mutirão, Vida e Memória", a homenagem ocorre no dia em que o político, considerado um dos maiores expoentes da política goiana, completaria 88 anos de idade. Na ocasião, será apresentada uma exposição fotográfica com uma linha do tempo sobre a trajetória de vida de Iris Rezende e dos seus 62 anos de vida pública.

Segundo o Secretário de Cultura, César Augusto Sotkeviciene, o tributo será uma reverência à história e ao legado do ex-governador e à preservação da memória dele no Estado. “Iris tem importância histórica e, portanto, cultural por sua contribuição política e administrativa no desenvolvimento de Goiás”, frisa.

Linha cruzada

Em entrevista à Rádio Terra na manhã de ontem, o governador Ronaldo Caiado (DEM) disse que a mudança proposta para o pagamento do 13º salário dos servidores é uma exigência do e-Social, do Governo Federal, e que seu governo não teria nenhum motivo para mudar a sistemática de pagamento do benefício, lembrando que nem mesmo quando a situação era de caos financeiro deixou de fazer o pagamento integral no mês de aniversário.

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