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POLÍTICA

Hesitação de Gustavo Mendanha gera apreensão em aliados

É consenso entre os observadores políticos que a estratégia adotada por Gustavo Mendanha em deixar para última hora a escolha de um partido gera muita insegurança entre seus apoiadores. Ao sair do MDB, em setembro de 2021, Gustavo tinha pelo menos cinco partidos na mira e três convites formais. O PL parecia ser a sigla natural para recebê-lo, ainda em 2021. Proximidade com o DC e o Patriota também colocavam os dois partidos na lista prioritária. Ao esperar a chegada de 2022 para uma decisão sobre qual sigla escolher, as articulações para formação chapas gerou obstáculos, algo que é natural no ano de eleição. Em processo de formação de nominatas proporcionais, muitos partidos preferiram evitar a chegada de Gustavo, outros, como o PL, viram surgir disputas internas, principalmente após a filiação de Bolsonaro. Talvez Gustavo tenha aguardado a definição da política nacional, que vinha mostrando uma desidratação do presidente nas primeiras pesquisas e uma chegada mais forte do candidato do PT. O mês de fevereiro chegou e Bolsonaro ganhou novo fôlego, o que embaralhou qualquer perspectiva até outubro. O PL segue divido entre ele (Gustavo) e Major Vitor Hugo e as outras siglas dispostas a bancar seu projeto têm pouco tempo de rádio e TV, o que é um problema para alguém que precisa ser mais conhecido. Resta a estratégia de deixar para o último minuto e surpreender com filiação em um partido fora do radar e gerar um fato político ou: cumprir o roteiro básico, ir para o PL e tentar prolongar uma disputa por espaço com major Vitor Hugo até as convenções partidárias. Para apoiadores mais fanatizados o tempo de filiação é um drible estratégico. Para os mais ponderados, um risco tático, visto que até Bolsonaro já criou sua identidade partidária.

Fio Direto

Euforia
O encontro do União Brasil e partidos aliados, em Jaraguá, sábado (26), foi marcado por entusiasmo, já que significou o ponta-a-pé inicial na pré-campanha à reeleição do governador Ronaldo Caiado.

Tucanato
O palanque de Jaraguá teve um fato inusitado: grande aglomeração de políticos egressos do PSDB dos ex-governadores Marconi Perillo e José Eliton. Entre eles, prefeitos e deputados estaduais.

Incorporado
Mesmo sem ser candidato em 2022, o empresário José Vitti (ex-PSDB), ex-presidente da Assembleia Legislativa, discursou, em Jaraguá, em defesa da reeleição de Ronaldo Caiado.

Vai retornar
O professor Edward Madureira, ex-reitor da UFG, vai se filiar, nesta segunda-feira ao PT, ato que marca seu retorno ao partido para disputar mandato à Câmara Federal.

Não desiste
Apesar de ter acertado com Jorcelino Braga filiação ao Patriota, Gustavo Mendanha vai à Brasília, esta semana, para buscar espaço no PSD, PP, PL ou Republicanos. O prefeito promete filiação até 2 de abril.

Corre-corre
Deputados federais e estaduais aproveitam os dias finais da “janela” para a mudança de partido. O prazo termina dia 2 de abril. O maior beneficiado em Goiás deverá ser o União Brasil, resultado da fusão do DEM e PSL.

Aonde vai?
Senador em Goiás ou vice-governador em São Paulo? Assim é o questionamento político em torno de Henrique Meirelles (PSD) sobre qual cargo disputará este ano. A demora para decidir incomoda lá e cá.

Tapa buracos
O prefeito Rogério Cruz (Republicanos) determinou a urgente e rápida recuperação da camada asfáltica danificada pelas fortes chuvas do início do ano. Goiânia recebeu nos primeiros meses de 2021 e 2022 os maiores volumes de chuvas desde sua fundação.

Acima do índice
Goiânia aplicou 20.92% de recursos próprios em saúde, número superior aos (15%) determinado por lei. No ano passado já haviam sido aplicados 19.46% e segundo o secretário Durval Pedroso a meta é continuar ampliando o investimento.

Pluripartidarismo
Não ter coligação proporcional este ano causou um fenômeno estranhíssimo! Pré-candidatos com até três fichas de filiação preenchidas e devidamente acomodadas nas gavetas dos partidos políticos.

Meirelles, enfim, dirá se vai disputar Senado
O secretário paulista Henrique Meirelles (foto) deve chegar nesta segunda-feira (28) a Goiânia para, enfim, desvendar o mistério: vai ou não concorrer ao Senado às eleições deste ano em Goiás. O PSD tem outras opções; lançar Lissauer Vieira ou Vilmar Rocha no lugar de Meirelles.

Linha cruzada

Prefeito Rogério Cruz (Republicanos) empossa, nesta segunda-feira, Vinícius Henrique Pires Alves no cargo de secretário de Finanças de Goiânia, em substituição a Geraldo Lourenço.

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