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Mendanha admite que poderia apoiar Caiado

O ex-prefeito de Aparecida de Goiânia e atual pré-candidato ao governo de Goiás pelo Patriota, Gustavo Mendanha, fez revelações no mínimo curiosas em entrevista ao jornalista André Rodrigues.

Mendanha afirmou ser apaixonado pelo MDB e que não queria ter saído do partido que o lançou para a política. “Eu não queria sair do MDB, tenho paixão pelo partido que fui filiado a vida toda, meu pai foi filiado ao MDB”, confessou, dizendo que continua emedebista, embora agora fora da legenda.

Em tom de lamento, Gustavo Mendanha disse que poderia estar no MDB, inclusive apoiando a reeleição do governador Ronaldo Caiado (União Brasil), ao lado de Daniel Vilela, presidente da legenda em Goiás. “Eu lamento. A gente poderia estar juntos, ele (Daniel Viela) como candidato a governador, eu a senador, ou vice-versa. Eu poderia, também, estar na prefeitura, dentro do MDB, inclusive apoiando o atual governador Ronaldo Caiado”, anunciou.

O pré-candidato culpa o que chamou de falta de transparência na decisão do MDB, que optou por caminhar ao lado de Caiado nas eleições de outubro próximo, pela decisão de deixar partido.

Cerca de 95% das lideranças dos 162 diretórios do partido decidiram pela aliança com o atual governador. Além disso, 27 dos 28 prefeitos do MDB divulgaram carta em apoio à aliança.

Às vésperas do anúncio do MDB, em agosto do ano passado, Daniel Vilela insistiu com Mendanha e pediu que ele tivesse “espírito público” para enfrentar as questões partidárias e que se abstivesse de espalhar a versão de decisão unilateral, de que o partido não teria se manifestado na integralidade. O presidente emedebista lembrou, inclusive, que o ex-governador Iris Rezende era um dos fiadores da aliança.

Daniel Vilela explicou, à época, que o MDB teria dificuldades para montar uma chapa proporcional competitiva se optasse por lançar candidatura própria ao governo e que o convite do governador Ronaldo Caiado deveria ser considerado.

O emedebista avaliava que Caiado demonstrava respeito e consideração pelo partido, além de liderar um governo que reequilibrou as finanças do Estado, desmanteladas nas gestões do PSDB, combatidas pelo partido durante 20 anos.

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