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5 principais dúvidas sobre o vírus Zika

Identificado pela primeira vez no Brasil em abril de 2015, Zika é um vírus transmitido pelo Aedes aegypti, o mesmo que transmite a dengue. Confira abaixo 5 principais dúvidas sobre o vírus que está preocupando autoridades e a população.

Origem

O nome "Zika" deve-se ao nome da floresta na qual se deu sua origem, em Uganda. Ocorreu em 1947, após detecção em macacos sentinelas para monitoramento da febre amarela.

Sintomas

Entre os principais sintomas do vírus estão dor de cabeça, febre baixa, dores leves nas articulações, manchas vermelhas na pele, coceira e vermelhidão nos olhos. Enquanto os sintomas menos frequentes são inchaço no corpo, dor de garganta, tosse e vômitos.

Em regra, os sintomas desaparecem espontaneamente após 3 a 7 dias, mas as dores nas articulações podem persistir por um mês, aproximadamente. Apesar de formas graves do vírus serem raras, quando ocorrem podem evoluir para óbito. Por isso, aparecendo os sintomas ou sinais de infecções, procure um serviço de saúde.

Modo de transmissão

A principal maneira de transmissão do vírus é pela picada do Aedes aegypti. Outras formas de transmissão precisam ainda ser avaliadas com mais profundidade, por meio de estudos científicos.

Tratamento e cuidados

Não há tratamento próprio para infecção pelo vírus Zika, nem vacina. Atualmente, para casos sintomáticos, recomenda-se uso de acetaminofeno (paracetamol) ou dipirona para controlar a febre e a dor. Entretanto, não se recomenda uso de anti-inflamatórios para não aumentar o risco de complicações hemorrágicas.

Os principais cuidados para se proteger são: colocar telas em janelas e portas, usar roupas compridas ou usar repelentes. Observe se há aparecimento de manchas vermelhas na pele, vermelhidão nos olhos ou febre. Mais importante: não tome qualquer remédio por conta própria.

Vírus Zika e a microcefalia

Microcefalia é uma malformação congênita, na qual o cérebro não se desenvolve como esperado. Assim, os bebês com a malformação nascem com o perímetro cefálico igual ou inferior a 32 cm.

O Ministério da Saúde já confirmou a relação entre o vírus Zika e a microcefalia por meio de exames realizados em um bebê, pelo Instituto Evandro Chagas, no Ceará. Nas amostras de sangue e tecidos, foi identificada a presença do vírus, o que foi um fato inédito na pesquisa científica mundial.

Não há evidência da relação entre as vacinas oferecidas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) e a microcefalia. O controle de qualidade das vacinas obedece a critérios da Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fonte: Ministério da Saúde

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