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Brasileiros estão mais ansiosos durante a pandemia

Aquela sensação de que as coisas não darão certo, apesar dos esforços para que tudo ocorra bem, o medo do que pode acontecer, as incertezas do futuro, esses são alguns dos sentimentos que uma pessoa ansiosa tem. A Organização Mundial da Saúde (OMS), divulgou em 2017 dados que colocavam o Brasil em primeiro lugar como país mais ansioso do mundo. As estatísticas mostravam que 9,3%, cerca de 18,6 milhões dos brasileiros possuíam distúrbio de ansiedade.

Os número eram alarmantes e com a chegada da pandemia do novo coronavírus, o cenário piorou. Muitas vítimas da doença morrendo, famílias em luto, pessoas desempregadas e o medo do amanhã. Foram motivos pelos quais a ansiedade aumentou no país.

Uma da OMS feita em abril e maio do ano passado com 17 mil pessoas revela que 86,5% tem algum tipo de ansiedade patológica. Já a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), analisou 1.996 pessoas em maio, junho e julho, onde 80% dos brasileiros estão mais ansiosos.

Mariane Leal, psicóloga explica que a mudança de rotina e o medo da Covid-19, fez com que as pessoas ficassem mais ansiosas. "Tanto o medo da morte, da gente não ter o controle do vírus, por ele ser letal em alguns casos gerou muita ansiedade nas pessoas e esse fato do estilo de vida, que a pessoa precisou mudar por conta da pandemia", conta a especialista.

Frustração por ter a produção diminuído no homeoffice desencadeou sintomas de ansiedade

Com o surto do coronavírus, as pessoas precisaram se adaptar ao homeoffice e isso alterou o modo de produção, as vezes diminuindo a produtividade e levando a frustração. Mas é importante "tentar se cobrar menos", pois isso "vai ajudar a minimizar a ansiedade", assegura a psicóloga.

A administradora, Meire Nogueira conta que pensou estar com Covid-19 devido a forte ansiedade e precisou voltar com os medicamentos para controlar o distúrbio. "Estava com muito medo do que iria acontecer, com tanta gente morrendo, que comecei a ficar com insônia e piorou com a falta de ar. Achei que era Covid, mas era ansiedade em grau elevado", narra Meire.

Outra pessoa que também sentiu a mudança no comportamento foi Karla Toledo, a empresária declara que já não era mais ansiosa. "Mas a pandemia gerou alguns picos de ansiedade e preocupação com o excesso em pensar como será o futuro".

Nesse momento pandêmico também é preciso cuidar da saúde mental, já que a mente pode mandar no corpo, ter controle sobre as emoções ajuda a superar as situações difíceis.

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