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HMAP realiza desejo de paciente de comer bolo no pote

Ficar internado em um hospital, em recuperação, com restrições de visitas e ainda em tempos de pandemia não é nada fácil. Para tornar a hospitalização mais leve o Hospital Municipal de Aparecida de Goiânia (HMA) realiza ações humanizadas que buscam fortalecer o paciente.

Na tarde dessa quinta-feira, 13, a coordenação de humanização realizou o desejo da Sirlei Ivone, de 56 anos, que está internada no HMAP há mais de um mês para tratamento de uma pancreatite, de comer um bolo no pote. Para tornar o momento mais especial, a paciente teve a companhia do esposo no jardim do hospital. Eles puderam saborear também um lanche preparado com carinho pela equipe de nutrição do hospital.

De acordo com a coordenadora de nutrição do HMAP, Amanda Inácia de Oliveira, a atividade realizada faz parte de uma ação chamada de 'Comfort-food'. “O intuito é proporcionar ao paciente uma alimentação que remete conforto, que desperta lembranças familiares através de aromas e sabores. Todos nós temos nosso próprio 'Comfort-food', aquele alimento que nos traz boas sensações, que nos faz sentir em casa”, explica.

Amanda reforça que os benefícios se estendem para além de nutrir o paciente que está com dificuldades pra se alimentar. “Através da ação nós levamos, carinho, alento, boas lembranças e sensações que fazem com que o paciente se sinta acolhido e seguro. O HMAP se preocupa não somente com a qualidade do atendimento, mas como é realizado esse atendimento. A técnica reflete muito o cuidado e preocupação que a unidade tem com seus pacientes”, avalia a nutricionista.

Para aplicar o 'comfort-food' é preciso uma avaliação e liberação da nutricionista e do médico que acompanham os pacientes. Após a liberação, é definido o local onde o paciente receberá sua refeição. “Para proporcionar esses momentos aos pacientes é necessário envolvimento de parte da equipe multiprofissional. O paciente pode receber sua alimentação especial tanto a beira leito como com um piquenique no jardim. A forma com que a ação será realizada vai depender da condição clínica e do desejo do paciente”, afirma a coordenadora.

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