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Dengue coloca Goiânia em estado de alerta

No meio de mais uma onda da Covid-19, causada pelo avanço da variante Ômicron, o aumento de casos de dengue também preocupa autoridades da saúde. De acordo com dados Dados do Ministério de Saúde, do boletim InfoDengue da Fiocruz e de secretarias municipais e estaduais, o Brasil corre risco de enfrentar uma epidemia. Segundo esses mesmos indicadores, Goiânia está entre as cidades com mais incidências da doença no mês de janeiro.

A capital registou 3.700 casos prováveis de dengue, com taxa de incidência de 240,9. Em comparação com a última semana de janeiro de 2021, houve um aumento de 930,6%. Palmas (TO), Distrito Federal, cidades do Noroeste do Estado e municípios isolados da Bahia, Sant’a Catarina e Ceará.
O mais recente boletim do governo federal mostrou que em janeiro foram registrados mais 40 mil casos de dengue no país, número.48,1% maior que mesmo período.

“É como se tivéssemos um aumento antecipado de casos. Ainda não está muito alto, mas em um processo de crescimento rápido”, afirma a pesquisadora da Fiocruz, Cláudia Codeço ao O Globo, explicando ainda que de três em três meses no número de casos.

O tempo chuvoso aliado ao calor também fazem que o ambiente fique mais propício para a reprodução do mosquito Aedes aegypti, que, além da dengue, é o vetor de vírus como zika e chikungunya.

Como identificar
As maiores preocupações neste momento em que a pandemia continua forte no Brasil, são sobrecarregar ainda mais o sistema de saúde e a dificuldade de diagnóstico, pois dengue e coronavírus possuem sintomas parecidos.

Em comum, elas possuem sintomas, como febre alta, acima de 38 graus, dor de cabeça na área dos olhos, dor intensa no corpo e falta de apetite. “O que não é frequente na dengue são os sintomas respiratórios, como coriza, tosse e nariz entupido”, destaca o professor e infectologista Mateus Westin, em entrevista ao site da faculdade de Medicina da UFMG.

O novo coronavírus e a dengue podem ainda coexistir na mesma pessoa, ao mesmo momento ou sequencialmente. Sendo assim, o indivíduo deve buscar atendimento médico.

“Devem buscar as unidades de saúde aquelas pessoas que no contexto de uma doença febril sentirem que estão muito debilitadas, baqueadas, principalmente nos casos de sintomas respiratórios, quando esses sintomas respiratórios altos, de tosse, coriza e secreções nasais, forem acompanhados de falta de ar”, diz o médico.

Como evitar
Para se reproduzir, o Aedes aegypti precisa de água parada e limpa. Sendo assim é preciso evitar que o líquido se acumule em vasos de plantas, pneus, garrafas plásticas, tampas de garrafas, etc. A piscina sem uso e sem tratamento da água também pode se tornar criadouros do mosquito.
Passar repelente, ter telas de proteção nas janelas e portas da casa, acender vela de citronela (que é repelente) são alguns cuidados que a população pode tomar para evitar ser picado pelo mosquito.

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