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SEGURANÇA

Auditoria visa fiscalizar e orientar empresas da construção civil para manterem rígido protocolo sanitários nas obras

A Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), contratou uma empresa terceirizada para auditar todas as obras das construtoras e incorporadoras associadas. O objetivo é manter o ambiente de obra seguro para que, em eventual nova onda de contaminação, este local se mantenha seguro e não haja necessidade de paralisação e que os operários, a maioria de baixa renda, possam continuar trabalhando de forma protegida e não tenham que se privar de ganhar o sustento do dia a dia.

Com mais de 22 anos de mercado na área de segurança e medicina do trabalho, a empresa já realizou o trabalho de auditoria nas 25 empresas associadas da Ademi-GO nos últimos 2 meses, num volume de mais de 60 obras auditadas.

A idéia é que o trabalho seja mantido nos próximos meses, até que os números gerais da pandemia caiam para um patamar seguro. Segundo um dos sócios proprietários, Aldir Alves de Azevedo, todas as edificações receberam um relatório de não conformidades, entregues aos proprietários, que detalhavam como estava o atendimento das construções aos decretos municipal e estadual.

Aldir explica que toda a fiscalização é realizada por um grupo multidisciplinar que confere cada determinação in loco, com registros com imagens para evidenciar o que a obra está providenciando em relação à segurança de sua equipe contra a Covid-19. “De modo geral, no primeiro mês podemos falar que o resultado de cumprimento das normas gira em torno de 7 a 8, numa escala de 1 a 10”, calcula Azevedo.

Ele afirma que na segunda rodada, no mês de junho, a expectativa é que os resultados sejam melhores, pois os ajustes geralmente são corrigidos pelas empresas. A terceira etapa será realizada em julho deste ano. “A expectativa é que melhore ainda mais até concluirmos toda a auditoria. A nossa prioridade com este trabalho é salvar vidas, além de evidenciar as ações que as empresas implantaram para cuidar da saúde de seus trabalhadores e, ao mesmo tempo, manter o ritmo de produção em dia”, destaca Azevedo.

Após a auditoria concluída, um relatório será encaminhado pela Ademi-GO ao órgãos públicos para destacar o trabalho que as construtoras associadas implantaram em relação à prevenção da Covid-19.

Segurança

De acordo com o presidente da Ademi-GO, Fernando Razuk, Goiás ainda é o único estado no país a paralisar as obras na construção civil em cumprimento à determinação dos decretos de lockdown. “Todos os demais estados já entenderam que o ambiente de obra é seguro para os trabalhadores e que mantê-los em casa pode ter um efeito contrário e gerar mais contaminações, já que precisam de renda para garantir o sustento de suas famílias e se submeterão a ‘bicos’ em pequenas obra, sem qualquer fiscalização ou protocolos de segurança”, afirma.

Levantamentos semanais, realizados pela Brain Inteligência Estratégica, indicam que o número de operários infectados tem variado entre 0,3% e 1% aproximadamente. Não há casos de internações hospitalares e nem de óbitos.

Razuk aponta que o volume de trabalhadores da construção afastados por Covid-19 não confirma que a contaminação tenha ocorrido na obra. “Nossas pesquisas validam que o ambiente da construção civil é seguro, pois os canteiros são ventilados, os refeitórios possuem horários alternados e dispensers de álcool em gel 70% estão espalhados por todos os lugares ”, afirma.

Sob orientação da Associação das Empresas do Mercado Imobiliário de Goiás (Ademi-GO), as construtoras e incorporadoras associadas mantêm rígido controle para preservar a saúde de seus operários nos canteiros de obras. O protocolo sanitário validado pela entidade prevê, entre outras ações, aferição diária de temperatura, escalonamento de entrada e na hora do almoço, distanciamento e fornecimento de máscaras aos operários.

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