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Moradores confundem jovem que jogava Pokémon Go com possível ladrão

Moradores da Vila Ipojuca, na Zona Oeste de São Paulo, compartilharam nas redes sociais algumas imagens de câmeras de segurança em que um jovem aparece tirando fotos das casas para praticar possíveis roubos. Despedrados, os moradores procuraram a polícia e descobriram que não se tratava de um criminoso, mas sim de um jovem que estava jogando Pokémon Go.

“Essa informação que foi viralizada nas redes sociais, chegou para nós como sendo um indivíduo em atitude suspeita que estaria batendo fotos ou filmando casas na região da Lapa para a prática de um possível delito e aí nós o identificamos e esclarecemos que, na verdade, não era uma questão relacionada ao crime, mas sim relacionada a brincadeira”, disse o Capitão Paulo Cézar Sanches, comandante da 1ª Companhia do 4º Batalhão, na região da Lapa.

De acordo com o Capitão, familiares do jovem descobriram o que estava acontecendo por meio das redes sociais e entraram em contato com o programa Vizinhança Solidária da Polícia Militar, que colocou o rapaz em contato com a 1ª Companhia do 4º Batalhão.

Em seguida, de acordo com o Sanches, após ser encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos, o jovem conversou com os moradores e relatou que não era um criminoso, mas, sim, um jogador.. O jovem não quis ser identificado.

O jogo que assustou os moradores foi lançado em 2016

O jogo Pokémon Go se baseia no conceito de realidade aumentada que mistura o mundo real com o virtual. O objetivo dos usuários é caçar o maior número de Pokémons. Quando estão próximos à localização de algum “monstrinho”, os jogadores são avisados, pois o aplicativo se conecta com o GPS do celular. Se quiser capturar o Pokémon, o jogador deve ligar a câmera do aparelho e, por meio dela, o app processa uma imagem virtual dos pokémons sobre o sinal obtido via câmera fotográfica.

Com informações do G1

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