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Quadrilha que aplicava golpes na venda de carros é presa

A Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), cumpriu na última segunda-feira, 20, quatro mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão em Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, contra suspei

A Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), cumpriu na última segunda-feira, 20, quatro mandados de prisão temporária e três mandados de busca e apreensão em Aparecida de Goiânia e Senador Canedo, contra suspeitos de integrar associação criminosa que aplicava golpes na venda de carros.

A ação contou com o apoio do Grupo de Repressão a Narcóticos (Genarc). Entre os presos está o líder do grupo e responsável por enganar as vítimas durantes as ligações telefônicas. Ele já havia sido preso em 2014, pelo 17ª DP de Goiânia-GO, por aplicar o mesmo golpe investigado.

Segundo as investigações, o grupo criminoso está atuando desde 2019. Mais de 20 pessoas foram identificadas por venderem ou emprestarem seus cartões bancários para os estelionatários e também responderão pelo crime. Até o momento, foram identificadas mais de 30 vítimas, mas a polícia acredita que número seja bem maior. A estimativa é de que os criminosos tenham lucrado mais de R$ 500 mil com o golpe.

O Golpe

O grupo anunciava em jornais de grande circulação no estado, na OLX ou em redes sociais, a venda do ágio de um veículo com parcelas de financiamento reduzidas. Após uma vítima entrar em contato, o anunciante se identificava como Militar do Corpo de Bombeiros e dizia que já havia vendido seu veículo, mas que tinha um familiar, que era pastor, que também estaria vendendo um veículo com condições semelhantes.

A vítima entrava em contato com a pessoa indicada, que geralmente se identifica como pastor de igreja evangélica, e este relata que estaria fechando a venda para um “garageiro” (vendedor de carro).

A vítima demonstra interesse e o golpista diz que precisa resolver, ainda naquele dia, uma pendência judicial com sua ex-mulher e se a vítima lhe transferisse o valor que precisa com urgência, seguraria o veículo para ela como sinal do negócio.

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