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Casal de cabeleireiras é ameaçado e vítima de homofobia

Um casal de cabeleireiras foi ameaçado e vítima de homofobia na tarde de terça-feira, 14, no Setor Urias Magalhães, em Goiânia. O suspeito de agredir verbalmente as mulheres foi preso, mas segundo a vítima, ele foi liberado e vai responder em liberdade.

Um casal de cabeleireiras foi ameaçado e vítima de homofobia na tarde de terça-feira, 14, no Setor Urias Magalhães, em Goiânia. O suspeito de agredir verbalmente as mulheres foi preso, mas segundo a vítima, ele foi liberado e vai responder em liberdade. Veja o momento da agressão no vídeo abaixo:

De acordo com a equipe de GIRO ALFA, após denúncia de que Renan Lemes Santana estava bastante alterado, agredindo verbalmente e ameaçando de morte Angélica Lima e a esposa dela Karuliny Lima, por não aceitar relações homossexuais, ele foi preso e encaminhado para Central Geral de Flagrantes, para serem tomadas as providências legais cabíveis.

Angélica relata que ela e a esposa estavam na sorveteria, quando o suspeito chegou com a esposa dele e, ao perceber que as duas são um casal homossexual, disse que ia sair do estabelecimento porque "não aceitava esse tipo de gente e não gostava de sapatão".

É revoltante passar por esse tipo de situação, a pessoa não tolerar outra por sua orientação sexual. Isso é inadmissível, essa agressão e intolerância que as pessoas estão. É muito humilhante pra gente passar por isso porque não estávamos fazendo nada, a gente estava sentadas tomando sorvete e nem olhamos para eles. A gente fica com repúdio dessa situação toda porque ele já saiu da prisão e vai responder em liberdade", relata Angélica. Vejaabaixo:

Ao DM o suspeito Renan Lemes Santana disse que está tomando as devidas providências em relação à mídia.

STF determinou que homofobia e Transfobia seja enquadrados como crime de Racismo

No dia 13 de junho de 2019 o Supremo Tribunal Federal (STF) por 8 votos a favor e 3 contra tornou a homofobia e a transfobia em crime qualificado como racismo. A decisão do STF, entendeu que a prática pode ser qualificada dessa maneira para quem tiver condutas dicriminatórias homofóbicas e transfóbicas, contra homossexuais, transexuais, heterosexuais e que sejam identificados pelo agressor como Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais (LGBTs).

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