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Funcionários da UFG terminam greve

Os técnico-administrativos da Universidade Federal de Goiás (UFG) e dos institutos federais voltam a atividade hoje, depois de paralisação de 133 dias. A decisão acontece após acordo entre a entidade representativa nacional dos técnicos, Fasubra, e representantes do Governo Federal, na terça-feira, no Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, em Brasília. O fim da greve já era esperado desde o dia 23 de setembro, quando os técnicos aprovaram o acordo nacional em assembleia.

A categoria entrou de greve no dia 28 de maio com um extensa lista de reivindicações, entre elas, o pedido de aumento salarial de 27,3%, mudanças na carreira, diminuição do tempo de trabalho para 30 horas semanais e contra o uso de organizações sociais na administração de hospitais universitários. A paralisação chegou a atingir outras 66 universidades no Brasil.

O acordo assinado foi de um aumento de 10,8% em dois anos, sendo que a primeira parcela de 5,5% será validada a partir de agosto de 2016 e a segunda em janeiro de 2017. Também foram acordadas mudanças de carreira e aumento de 0,1% do step a partir de 2017, que é uma bonificação a cada etapa concluída da carreira.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores Técnico-Administrativos em Educação das Instituições Federais de Ensino Superior (Sint-ifesgo), o coordenador geral da Fasubra, Geraldo Marzola, não ficou completamente satisfeito com o acordo firmado, mas reconheceu conquistas. “Mesmo num quadro de ajuste fiscal, conseguimos minimizar as nossas perdas e estabelecer um calendário que retoma a luta pelas nossas pautas específicas”, disse.

Quantitativo

Os técnico-administrativos são responsáveis pelo funcionamento de laboratórios, bibliotecas e da parte administrativa da universidade. O número de contratados não acompanhou a expansão da universidade, tanto na quantidade de prédios, como de professores e estudantes.

Enquanto a UFG é a sexta universidade pública brasileira com maior quantidade de professores. São 2989 docentes, em 2013. O número de técnico-administrativos não é o suficiente. São 1530, também em 2013, ficando na 24ª posição na quantidade de técnicos entre as federais do Brasil.

Na assembleia universitária, que aconteceu no dia 18 de agosto, no Centro de Cultura e Eventos Professor Ricardo Freua Bufáiçal, o reitor Orlando Amaral, chegou a reconhecer essa defasagem no número de técnico-administrativos.

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