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Homicida procurado pela Polícia

Cláudio de Souza, o Claudinho Ferrador matou a esposa Raquel Rodrigues Soares por ciúmes na frente dos filhos


O juiz Lourival Machado da Costa, da 2ª Vara Criminal de Goiânia decretou a prisão preventiva de Cláudio de Souza, o Claudinho Ferrador pelo assassinato de sua mulher, Raquel Rodrigues Soares, ocorrido em outubro do ano passado. Ela foi morta com dois tiros pelas costas após uma discussão por volta da meia noite.

Cláudio confessou o crime à polícia oito dias após o fato e disse que atirou em Raquel por “legítima defesa”, com um tiro pelas costas. Agentes da Polícia Civil estão à procura de Cláudio e espalharam cartazes pela internet para tentar encontrar o homicida e prendê-lo.

Segundo Ricardo Rodrigues Soares, irmão de Raquel, a perícia constatou que ela recebeu o tiro fatal por volta da meia noite, mas ficou agonizando até as três horas da madrugada e a principal causa da morte foi hemorragia. “Ele atirou nela pelas costas e o tiro saiu na barriga. Ele a arrastou pela casa e a deitou na cama onde ela terminou de morrer”, conta.

Após constatar a morte da mulher Cláudio pegou os dois filhos do casal, de sete e quatro anos, que assistiram toda a cena e os levou para a casa de seus pais, para fugir em seguida. A irmã de Cláudio foi a primeira a constatar que Raquel fora assassinada. Ela chegou no domingo, 17, para almoçar e achou estranho que o portão estivesse aberto. Ao entrar pela casa totalmente destrancada ela se deparou com a cunhada morta em cima da cama. Isso foi por volta do meio dia e o corpo só foi liberado para o IML às 17 horas.

Parentes e amigos contaram à polícia durante o inquérito que Cláudio nutria uma carga de ciúmes doentia pela esposa. Raquel era uma bonita loira de olhos claros e estava com 29 anos. Cláudio é 10 mais velho que ela e sempre foi violento com as mulheres. Sua ex-esposa foi vítima de tentativa de homicídio e contra ele também pesa a acusação e ter atropelado um casal e matado os dois no acidente.

Drogas


Somente após o assassinato começaram a surgir informações sobre o caráter psicopata de Cláudio que a família teve conhecimento. Ele era usuário de cocaína e nos últimos anos queixou a amigos que estava ficando impotente, o que é citado por muitos como uma das causas das repetidas cenas de ciúmes que ele protagonizou em público e que se sabe que ele praticava com frequência em privado. Raquel chegou a registrar ocorrência contra ele com base na Lei Maria da Penha, mas para poder criar os filhos aceitou retirar a queixa.

A perícia constatou que nos dias anteriores ao assassinato Raquel fora duramente agredida pelo marido, fato comprovado pelas várias escoriações e hematomas que foi descoberto em seu corpo.

Os antecedentes de violência e propensão para a prática de crimes foram preponderantes para a representação pela prisão preventiva de Cláudio. Conhecido como Claudinho Ferrador, em função de seu ofício – ele prepara cascos de cavalos e mulas e coloca ferraduras – ele presta serviços para haras e fazendas e os policiais acreditam que não será difícil descobrir seu paradeiro.

Cláudio afirmou ter atirado em Raquel pelas costas em legítima defesa

Irmã de Cláudio foi a primeira a constatar que Raquel havia sido assassinada

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