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Mercado fashion na Bernardo Sayão não morreu

O mercado de roupas e acessórios da Avenida Bernardo Sayão é um dos setores de moda com maior potencial em Goiás. Para quem não sabe, o comércio de moda da região não se restringe a produtos e serviços, mas inclui também modelos de negócios para lojistas e clientes, gestão comercial, criatividade fashion e inovação.

De acordo com Cairo Myron Ramos, presidente da Associação Comercial e Industrial da Avenida Bernardo Sayão e Região (ACIBS), o comércio de moda na região gera 6 mil empregos direitos e indiretos, mesmo frente à crescente competição econômica. Segundo o ele, o setor de confecção é o que mais emprega pessoas na capital, além de ser um mercado que dá oportunidades para o primeiro emprego.

Cairo afirma que o mercado da localidade enfrenta algumas dificuldades que, em breve, serão resolvidas. Nos últimos anos, o mercado de looks tem buscado a valorização, a diluição das fronteiras econômicas incluindo os novos modelos de negócios, mas também a qualificação de seus lojistas e confeccionistas. “Estamos querendo romper barreiras e implementar processos que envolvam criação, produção, conhecimento, estilo e conhecimento”, afirma.

Conforme Cairo, o mercado da moda da Bernardo Sayão tem uma identidade própria quando se fala em tendência, estilo e quantitativo de produção. “Goiânia tem mais de 8 mil confecções e 1.500 lojas funcionam na Avenida Bernardo Sayão. Exportamos para o Brasil inteiro”, salienta. Ele também é categórico ao afirmar que o discurso que diz que “o comércio na Av. Bernardo Sayão morreu após a criação das lojas na Rua 44 no Setor Ferroviário”, não é verdadeiro. “O que acontece hoje é uma readequação dos lojistas a uma nova realidade da tendência da moda goiana”, explica Cairo.

Crítica


Cairo critica a deficiência que o mercado enfrenta ultimamente, que de acordo com ele, ocorre por falta de investimentos no setor comercial da Avenida Bernardo Sayão. “Falta apoio do governo, precisamos de incentivos para dar crescimento à economia. Goiânia produzia muita moda, mas hoje é conhecida como cidade das feiras”. Segundo ele, é preciso também a união de todos os lojistas para fortalecer as vendas.

Liamar Luiza Barbosa é proprietário de uma das lojas de roupa feminina na Avenida Bernardo Sayão, e conta que o comércio está passando por dificuldade. “Devido à crise, o comércio deu uma caída, mas estamos otimistas de que vamos melhorar. Às vezes as vendas caem e voltam a melhorar”, ressalta.

Sobre a especulação de disputa comercial entre o mercado da moda da Rua 44, no Setor Centro-Oeste, com a Avenida Bernardo Sayão, a lojista garante que não existe essa concorrência.  “O comércio de moda da Rua 44 não é uma ameaça para nós. Temos uma moda diferente e um público oposto ao deles. Nossos clientes são bem cativos. Eles sempre voltam às lojas porque gostam de andar na Avenida Bernardo Sayão”, explica.

Para Cairo falta investimentos no setor comercial da Avenida Bernardo Sayão (Fotos: Mel Castro)

Lojistas podem empreender com financiamento especial


Para conseguir passar pela crise econômica, ou mesmo melhorar os negócios, muitos lojistas têm recorrido a empréstimos em bancos e financeiras. O SICOOB Logcred, por exemplo, disponibiliza serviços especiais de financiamento para incentivar o crescimento das lojas da Bernardo Sayão e movimentar a economia goianiense.

O presidente do SICOOB Logcred, Maurício Ribeiro de Paiva, garante que a cooperativa tem disponibilizado linhas de crédito e débito para o empreendedorismo fashion em Goiânia. Mas, é preciso estar associado a Associação Comercial e Industrial da Avenida Bernardo Sayão e Região (ACIBS) e ao SICOOB.

“Colocamos a disposição do associado aquilo que podemos oferecer ao mercado. Temos uma coisa especial para os lojas da Avenida Bernardo Sayão que é o financiamento aos lojistas e com taxas de juros bem mais em conta. Temos também uma linha de crédito especial para eles, cartão de crédito e débito e cheque especial”. Ele ressalta que, para os associados da ACIBS e ao SICOOB, os lojistas tem uma vantagem: o desconto especial nas taxas de juros

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