Rota 190

Polícias de Goiás e do DF caçam assassino que matou quatro pessoas em um só dia

Em uma das maiores caçadas já registrada em Goiás, que conta com o apoio de três helicópteros, mais de 120 policiais procuram um assassino em série que na semana passada matou quatro pessoas de uma mesma família no Distrito Federal. No sábado, o criminoso baleou outras três pessoas, trocou tiros com uma equipe policial, e novamente conseguiu fugir correndo a pé por um matagal. Foragido da justiça da Bahia, onde responde por roubos e homicídios, Lázaro Barbosa de Souza, 33, começou a ser procurado na quinta-feira, após entrar, na noite anterior, em uma casa no Núcleo Rural Alexandre Gusmão, em Ceilândia, no Distrito Federal, e assassinar a facadas o empresário Cláudio Vidal, 48, a esposa dele Cleonice Marques, 43, e os filhos do casal, Gustavo, 21, e Eduardo, 15. O corpo de Cleonice Marques só foi encontrado três dias depois, às margens de um córrego, distante oito quilômetros da casa dela. Na quinta-feira, Lázaro invadiu outra residência em Ceilândia, fez reféns, fugiu com dinheiro e com o carro da família, que foi encontrado incendiado no dia seguinte, já no Estado de Goiás. No sábado, o criminoso roubou duas armas de fogo em uma propriedade rural em Cocalzinho de Goiás, e baleou três moradores, que foram socorridos, e não correm risco de morte. Poucas horas depois de balear as três vítimas, o criminoso foi localizado pela polícia, mas conseguiu fugir por uma mata após intenso confronto. Desde então, várias equipes especializadas das polícias civil, e militar de Goiás, do Distrito Federal, policiais rodoviários federais, e federais, procuram pelo criminoso. Vítimas do roubo ocorrido em Ceilândia contaram para os policiais que Lázaro Barbosa de Souza disse a elas que estava possuído por uma força maligna. Durante todo o domingo, os policiais fizeram buscas pela região, montaram bloqueios em várias rodovias, e ocuparam 17 fazendas em pontos estratégicos de Cocalzinho. Até o final da noite de ontem, porém, Lázaro Barbosa não havia sido localizado. A suspeita é que ele tenha passado o dia escondido na copa de alguma árvore, mas os policiais esperam localizá-lo durante a noite ou madrugada, horário em que o criminoso deve sair em busca de comida e água.

Ao liberar suspeito, juiz critica ação da PM

A soltura de um suspeito de tráfico de drogas na semana passada causou indignação entre alguns policiais militares. No texto em que revoga a prisão em flagrante do suspeito, que tinha sido preso com várias porções de drogas depois de ser denunciado por um usuário, o juiz Denival Francisco da Silva classificou como arbitrária a ação de uma equipe do Batalhão de Choque. O magistrado questionou a abordagem, já que, segundo ele, o Batalhão de Choque é um grupo especial para situações que extrapolam a capacidade de ação do policiamento ordinário. O interrogatório feito pelos PMs durante a abordagem também foi duramente criticado pelo juiz, que afirmou ser essa uma prática exclusiva da polícia judiciária, e que só poderia ser realizada dentro de uma delegacia.

Líder de facção criminosa morre em confronto

Um homem de 28 anos, que segundo a Polícia Militar era o líder de uma facção criminosa no interior do estado, morreu após troca de tiros com equipes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), do Grupo de Radiopatrulha Aérea (Graer), e do Batalhão de Choque. O confronto aconteceu em São Francisco de Goiás, cidade distante 96 quilômetros de Goiânia. Na casa onde Brak Junior Amando da Luz, 28, estava, os PMs apreenderam porções de crack, 10 quilos de maconha, e um revólver calibre 38. De acordo com a PM, além de ter antecedentes por tráfico, roubo, homicídio, e porte ilegal de armas, Brak Júnior seria o responsável por assassinatos praticados em Rialma, Ceres, Rianápolis, e Crixás.

Nove traficantes são presos em São Luís de Montes Belos

Após três meses de investigações, policiais militares e civis realizaram uma ação conjunta e prenderam nove acusados de comandar o tráfico de drogas em São Luís de Montes Belos, cidade distante 127 quilômetros de Goiânia. Os criminosos, apurou a polícia, seriam responsáveis também por homicídios, e outros delitos praticados na cidade. Além das prisões temporárias, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão. Várias porções de drogas, alguns veículos, e dinheiro em espécie, foram encontrados na residência dos suspeitos.