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Pais acusam hospital de negligência por morte da filha durante o parto

Os pais da criança denunciam que devido a negligência médica na demora do atendimento, o tempo de espera causou sofrimento e morte da filha do casal

Foto: TV Globo/Reprodução Foto: TV Globo/Reprodução

Um bebê morreu após a mãe passar 30h em trabalho de parto enquanto procurava atendimento, no domingo, 21, no Hospital Regional de Samambaia no Distrito Federal. 

Os pais da criança denunciam que devido a negligência médica na demora do atendimento, o tempo de espera causou sofrimento e morte da filha do casal, durante o parto. 

As contrações para o parto iniciaram na manhã de sábado, 20, e junto com o marido, Felipe Martins, procurou a unidade médica por duas vezes naquele dia. No primeiro atendimento o médico mandou ela voltar para casa, esperar por duas ou três horas até que a dilatação aumentasse. 

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Vídeo reprodução: G1 DF

Seguindo as orientações do profissional, a mulher retornou ao HRS durante a tarde e após ser examinada mais uma vez, foi mandada de volta para casa.

Durante a noite o casal voltou ao hospital pela terceira vez, momento em que a gestante foi internada. Assim que o parto começou o médico percebeu que a criança estava virada dentro do útero devido a barriga se apresentar torta, indicando estar fora da posição do parto, embora a mulher, já sem forças pedisse para ser feito uma cesária, a equipe médica insistiu no parto normal. 

No hospital a mulher recebeu soro com oxitocina para adiantar o processo de dilatação, que evoluiu até chegar em 10 centímetros, apesar da mulher dizer que não dormia há dois dias, não ter se alimentado e sentido muita dor. 

Assim que a bebê nasceu familiares da mãe, perceberam que a menina estava com a pele roxa e não chorava. Durante o procedimento de reanimação a avó que estava autorizada a ver o parto, foi retirada do local. Já na sala de espera, um pediatra anunciou a morte da recém-nascida. 

A mulher chegou a gravar um vídeo contado a situação que enfrentou e a morte da filha. 

A Secretária de Saúde ainda não se posicionou sobre o caso, o espaço fica aberto para que possam se manifestar.