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Você sabia do dia do Contador de Histórias?

Data dedicada aos contadores de Histórias é celebrada internacionalmente, desde 1991

Imagem ilustrativa da imagem Você sabia do dia do Contador de Histórias?

Dificilmente você leitor em algum momento da vida, não se pegou ouvindo histórias contadas por alguém. Aqueles famosos e conhecidos mitos, contos da carochinha, lendas ou até mesmo histórias reais vivenciadas por mães, avós amigos, professores etc.

No entanto, você sabia da existência de uma data comemorativa que celebra estes que são os “Contadores de história”? O “Dia do contador de Histórias” teve origem na Suécia e é comemorado mundialmente desde 1991, no dia 20 de março.

A prática de contar histórias como forma de preservação e transmissão de cultura e conhecimento já estava presente muito antes da existência dos meios de escrita. E até os tempos atuais ainda é o meio encontrado por milhares de pessoas espalhadas pelo mundo para manter viva alguma tradição, a exemplo das religiões de matriz africana.

Utilizada para encantar e preencher a vida do ouvinte de alegria, ser contador de histórias já foi até mesmo inspiração para filmes, como é o caso do longa, ganhador do óscar de 1995, com seis troféus: “Forrest Gump – O contador de Histórias” estrelado por Tom Hanks.

Para o sacerdote do Candomblé, Pablo Cândido “Ogum Tumbi”, Pernambuco, além de ser um modo de manter viva a Ancestralidade presente em sua fé, o ato de contar histórias é capaz de influenciar na construção do caráter.

“A celebração de uma data como esta é crucial para se manter viva a ancestralidade, a cultura e a informação. Eu acredito que o ser humano precisa da educação para se formar um bom cidadão, e a contação de histórias é ainda uma ferramenta de extrema importância”


		Você sabia do dia do Contador de Histórias?
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Pablo afirmou ainda que o fato de ouvir as histórias contadas por sua avó sobre o Orixá Ogum, contribuíram para ser quem é hoje.

“Cresci ouvindo minha avó contar os Itãs (histórias de vida dos Orixás), em especial sobre o orixá que me rege, Ogum, e isso despertou em mim a paixão que tenho em meu coração hoje”

No entanto a contação de histórias não está presente apenas nas religiões, mas também na vida de algumas pessoas que fazem dessa prática sua profissão.

Ricardo França da Silva, Natal-RN, com meio século de existência como gosta de dizer, diz que o ato de contar histórias, bateu em sua porta quando ainda tinha 14 anos.

“Eu faço teatro de rua desde os 14 anos. Mas foi no Sesc RN, onde trabalhava, que veio a feira de livros e fui convidado por nossa grande professora escritora Salizete Freire (in memória), para participar do PROLER (Programa Nacional de Incentivo à Leitura)”


		Você sabia do dia do Contador de Histórias?
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França atua para um público variado, que engloba desde crianças de 3 anos de idade, aos vovôs e vovós. Segundo ele, o contar histórias contagia a todos e tem a capacidade de ampliar nossa visão de mundo.

“Ela pode ampliar a visão de mundo do ouvinte, principalmente da criança, promovendo as relações lúdicas e afetivas entre o narrador - ouvinte e leitor - livro. O contador de história é aquele que sempre ouve ou lê histórias e a seguir, sente uma " vontade louca" de contá-las ou cantá-las.”

Contar histórias ou ouvir histórias é, acima de tudo, viajar sem sair do lugar!

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