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Negócios em ritmo lento

O ritmo de negócios segue lento neste início de junho no mercado de boi gordo, com os preços praticamente estáveis. Embora operadores consultados pelo Cepea relatem demanda um pouco maior, pecuaristas têm preferido postergar os negócios a vender nos preços propostos pela indústria.

No acumulado parcial deste mês, o Indicador Esalq/BM& FBovespa subiu ligeiro 0,14%, fechando a R$ 146,69 na última quarta-feira. Negócios escassos. A movimentação lenta, típica de sexta-feira, foi agravada pelo feriado da última semana. Em São Paulo, algumas indústrias estão sem preço ou até mesmo não trabalharam com a compra de bovinos hoje.

Em Goiás, as cotações pecuárias mantiveram-se estáveis, segundo a Faeg. Em Goiânia, a arroba do boi gordo à vista R$ 141,25, e a R$ 141,30 a 30 dias; e a vaca gorda a R$ 133,06 à vista e a prazo de 30 dias a R$ 135,11. Em Mineiros, na região Sudoeste, o boi gordo estava cotado a R$ 139,20 à vista e a R$ 141,25 em um mês. Somente em Santa Fé, o Mataboi fazia oferta melhor: R$ 142,27 à vista e R$ 144,32 em 30 dias. A oferta pela vaca gorda ascendia a R$ 133,06 a arroba.

A oferta pelo boi castrado teve seu preço máximo em R$ 142,25 a arroba e o mínimo de R$ 139,23 no Estado. O boi rastreado estava com sua cotação máxima a R$ 142,27. No País, a menor oferta foi encontrada no Pará, com o preço pago ao produtor a R$127,00. Em São Paulo, o boi castrado estava cotado a R$147,78.

Pela Scot Consultoria, há variação considerável nas programações de abate dos frigoríficos. Algumas indústrias estão com compras fechadas para apenas dois dias. Este fato deve fazer com que haja um maior ímpeto de compras em curto prazo por parte de algumas empresas.

No cenário geral, não houve grandes alterações, com modificações de preços em sete praças para o boi. No mercado atacadista de carne bovina com osso, preços estáveis. O início de mês não foi suficiente para melhorar as vendas a ponto de sustentar os preços, como era esperado, menciona a informação da Scot. No acumulado dos últimos sete dias houve queda de 0,2% nas cotações. Embora a retração seja pequena, impõe uma nova carga de pessimismo ao mercado, que aguardava o início do mês para escoar parte da produção que vinha em estoque.

Apesar disso, a margem das indústrias se mantém em patamares bons, comparados aos níveis já atingidos em 2015. Os preços atuais dos cortes sem osso estão 1,8% menores que há um mês, conclui a informação.

MercadoLivre Classificados mostra as marcas preferidas e os planos do brasileiro para adquirir uma embarcação

Pesquisa on-line, realizada com 650 internautas brasileiros interessados no segmento de náutica e usuários do MercadoLivre Classificados, revela as marcas preferidas dos brasileiros e também as preferências de compra de uma embarcação. Entre as marcas, a Ferretti e a Intermarine são as mais desejadas pelos brasileiros interessados neste segmento – tanto para aqueles que já possuem barco quanto aqueles que ainda querem comprar um. Com 29% dos votos, a Ferreti lidera o ranking das marcas, seguida pela Intermarine, com 27% -marca que estava em primeiro lugar em 2013, ano da última pesquisa MercadoLivre Classificados aplicada com este público. As outras marcas citadas são Fishing, com 22%, e a SeaRay, com 18%. Entre as razões apontadas estão a história da marca, com 51%; o design e acabamento, com 45%; e o preço, com 34%.

Entre os respondentes, 22% possuem um tipo de embarcação. Desses, 70% adquiriram o produto novo, e 30%, usado.  Mais da metade dos proprietários pretende trocar sua embarcação no período entre 6 meses e 3 anos. Entre os respondentes da pesquisa que pretendem comprar uma embarcação (78%), 20% planejam fazer isso nos próximos 12 meses, e os outros 80% estão se planejando para que a compra aconteça daqui a 1 até 3 anos. Em 2013, este percentual era de 54%, o que mostra que a aquisição de um barco passou a ser planejada com mais antecedência em 2015.

O valor planejado para o investimento na compra ou troca fica entre R$ 25 mil e R$100 mil para a maioria (77%) - em 2013, data da última pesquisa, esse número era de 72% -; enquanto 9% pretende gastar até R$ 200 mil; 7% até R$400 mil; 3% até R$ 700 mil e 4% acima de R$ 700 mil. A quantidade de milhas rodadas e a marca do barco foram apontadas como os principais fatores no momento da escolha.

Outro ponto interessante destacado na pesquisa é que a internet é muito utilizada para compra e venda, pois, segundo os respondentes, a variedade de produtos é alta (para 67%); comprar ou vender pela Internet é cômodo (45%) e há ótimos preços (41,7%).

Do total de respondentes da pesquisa, a maioria possui barcos com tamanhos até 20 pés (57%) e 21 a 30 pés (28%); já a minoria (4%), mais de 50 pés. Os proprietários estão mais concentrados em São Paulo (47%) e Rio de Janeiro (15%), estados seguidos por Santa Catarina, Paraná, Bahia e Minas Gerais, com 8%, 7%, 4% e 4%, respectivamente.

Internet

25,4% já compraram ou venderam um barco na internet. Desses, 97% apontam a experiência de comprar como Muito Positiva ou Positiva. Entre os que venderam, 98% fizeram a mesma avaliação.

Os entrevistados ressaltaram que a internet é muito importante no momento de comprar ou vender seu barco: 97% a utilizam para pesquisar sobre modelos e marcas; 95% comparam preços online; e 75% buscam informações sobre lojas físicas que estão anunciando seus produtos. Além da internet, o meio mais utilizado para compra e venda é o de Revistas e Jornais, com 31%.

"A Internet oferece muitos benefícios para o consumidor que pretende comprar ou vender um produto, e isso não é diferente ao falar de barcos. Os anúncios disponíveis hoje trazem uma variedade de fotos, vídeos, informações detalhadas sobre esses bens e variadas ofertas de preços. É um canal democrático, de fácil acesso e interessante para os negócios do setor de náutica, tanto para lojistas e vendedores profissionais como para pessoas físicas", afirma Caio Ribeiro, Diretor do MercadoLivre Classificados.

Todos os respondentes já utilizaram o MercadoLivre para anunciar, comprar ou pesquisar sobre uma embarcação, sendo que metade (48%) afirma que utiliza o site por ter um maior número de ofertas; 32% porque oferece facilidade para a compra; 22% por possuir preços de anúncio convenientes.

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