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Cotação do boi gordo sofre ligeira queda

O ritmo de negócios de boi gordo continua lento no mercado nacional. Segundo pesquisadores do Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), a entrada e saída de operadores (necessidade imediata de compra ou venda) é que têm feito com que as médias diárias oscilem.

Ontem, o Indicador ESALQ/BM&FBovespa (Estado de São Paulo) fechou a R$ 140,87, recuo de 1,56% em relação à quarta anterior. No atacado da Grande São Paulo, houve queda de preços para a maioria dos cortes nos últimos sete dias. O preço da carcaça casada de boi caiu 1,46%, com o quilo cotado a R$ 9,46 ontem.

O mercado do boi gordo prossegue pressionado. A Scot Consultoria observa que em algumas praças, onde a dificuldade de compra está maior, os preços subiram. Porém, a pressão baixista na maior parte do País continua. Em São Paulo, na região de Barretos, houve queda nos preços do boi gordo e da vaca gorda, cotados em R$ 143,50 a arroba e R$134,00 a arroba, à vista, respectivamente. As escalas atendem, em média, seis dias.

A Agência Goiana de Assistência Técnica, Extensão Rural e Pesquisa Agropecuária (Emater) registra os preços médios recebidos pelos produtores na semana de 13 a 18. Os preços oscilam de R$130 a R$140,67 a arroba. O menor preço para a arroba do boi gordo para corte ocorreu em São Luís de Montes Belos e o maior em Ceres. A vaca gorda, por sua vez, registrou oscilações de R$ 125 a arroba em Bom Jesus e a maior de 133 na praça de Ceres. O bezerro até um ano esteve ofertado a R$ 1.153,53, em média. O bezerro de um a dois anos esteve cotado a R$ 1.601,80 em média.

As programações no Estado avançaram por conta da aquisição de boiadas em Estados vizinhos, fazendo com que algumas plantas frigoríficas ofertassem até R$ 4 a arroba abaixo da referência.

Outro fator baixista para a arroba é a venda fraca de carne, que motiva os frigoríficos a diminuírem as ofertas de compra. No mercado atacadista de carne com osso, houve queda nos preços. As carcaças de animais inteiros e castrados estão cotadas a R$ 9,10 o quilo e R$ 9,30 o quilo, respectivamente. A queda de preços não vem sendo suficiente para facilitar o escoamento.

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