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Ford vai investir US$ 4,5 bilhões em veículos elétricos até 2020

RIO - A Ford Motor Company anunciou nesta quinta-feira que vai investir US$ 4,5 bilhões em carros elétricos na tentativa de desenvolver tecnologias que enfrentam dificuldades para atrair compradores nos Estados Unidos enquanto os preços dos combustíveis se mantêm baixos. A fabricante afirmou que vai acrescentar 13 carros elétricos e híbridos até 2020.

Assim, a empresa aumentará em 40% sua linhagem elétrica, informou o CEO da empresa Mark Fields nesta quinta-feira em uma coletiva de imprensa em Dearborn, Michigan, nos EUA. Hoje, 13% do portfólio da empresa é composto por modelos elétricos. Os novos modelos incluem um novo Focus Electric com capacidade de recarga mais rápida para o ano que vem. De acordo com Fields, os modelos híbridos plug-in serão o tipo de veículos elétricos de mais rápido crescimento.

— Veremos mais e mais empresas investindo em veículos eletrícos porque no momento há alguns padrões de emissão restringentes para 2025 — afirmou Michelle Krebs, analista-sênior da AutoTrader.com, à Bloomberg. — A maneira para se chegar lá é usando a eletrificação. É um investimento significativo, mas é uma forma da indústria avançar.

O plano de investimento da Ford surge mesmo quando os preços baixos da gasolina ajudem a diminuir as vendas de tais modelos. As entregas até novembro deste ano das versões híbridas do C-Max, Fusion e Lincoln MKZ caíram 25% para 59.301, segundo a Autodata Corporation. As vendas diminuíram 12% para o modelo Prius da Toyota Motor, 23% para o híbrido plug-in Vold da General Motors e 41% para o modelo Leaf da Nissan.

— Quando você esses investimentos, sabemos que certamente a hibridização será uma proporção maior de nossos veículos — afirmou Matt Stover, analista do Susquehanna Financial Group.

Ele estima que o gasto de capital total da Ford em pesquisa e desenvolvimento nos próximos cinco anos será em torno de US$ 70 bilhões. O desembolso planejado para veículos elétricos da montadora será o maior com relação ao período de cinco anos, informou a Ford em um comunicado.

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