Canadá: Internatos onde morreram 6 mil crianças indígenas
Gleicy Cristina
Publicado em 24 de junho de 2021 às 16:42 | Atualizado há 4 meses
Geraldine Lee Shingoose é uma das sobreviventes, que fazia parte da rede de ensinos imposto pelo Governo Canadense, na época foram encontradas seis mil crianças mortas. Entre 1874 e 1996 os internatos para indígenas eram administrados por autoridades religiosas.
No sistema governamental do Canadá era obrigatório para as crianças de origem indígena, deixarem a sua família, e em muitas situações os pais eram forçados a abrirem mão da guarda de seus filhos para fazer matrículas nestas Escolas.
O foco era exterminar de vez a identidade nativa do índio, ou seja a própria cultura era pra ser adaptada a cultura Europeia, era exigido aprender a falar Inglês e francês.

Mas o que mais chocou o país foi a descoberta de restos mortais de crianças que eram da instituição, em todo o Canadá. Calcula-se que seis mil crianças foram mortas pelas redes de escolas, só em maio deste ano foram achados 215 cadáveres ligados as instituições, em vala no Oeste Canadense.
Shigoose viveu por nove anos na unidade da província de Saskotchewan, ela relata, que o sistema nestes internatos faziam por ser uma das sobreviventes.
“Passamos por todo tipo de abuso. Éramos espancados se falássemos nossa língua”, relata Shingoose
O governo canadense em 2008 pediu desculpas formalmente pelo que ocorreu. O primeiro-ministro do país Justin Trudeau lamentou ao afirmar que é uma “dolorosa lembrança” de um “capítulo vergonhoso da história de nosso país”.
*Com informações do G1
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