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OPINIÃO

As manifestações gays e os transtornos psiquiátricos

O evento denominado 19ª Parada do Orgulho LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais e Transexuais) ocorrido no último domingo (7) em São Paulo provocou grande repercussão e polêmica em razão das imagens ditas “de protesto” por alguns participantes. Encenações de pessoas representando a imagem de Jesus Cristo gay, seminu e crucificado, tomaram as redes sociais no Brasil e no exterior, sendo reprovadas não apenas por cristãos, mas, inclusive, por muitos gays que participaram do evento. Além dessa representação que agride o sentimento religioso da grande maioria do povo brasileiro, outros comportamentos ensandecidos foram promovidos, em abominável ultraje público, a pretexto de se estar “protestando contra a homofobia”. Um desses atos desprezíveis e que em nada contribui para com o respeito e aos direitos dos homossexuais foi a estúpida introdução de um crucifixo no ânus de um participante do evento em plena via pública. Tudo bem que o ânus é dele, e ele que o esfole e que se dane, mas o pudor público e os símbolos religiosos devem ser respeitados. Atitudes como essas conseguem apenas desconstruir o discurso segundo o qual os homossexuais são vítimas da “intolerância” e da “homofobia” e, ainda, obterem o desprezo e respeito até mesmo daqueles que são simpáticos à suas causas. Com esse tipo de comportamento as reinvindicações justas tendem a ser prejudicadas em razão da forma agressiva e desrespeitosa como são feitas. A partir de uma análise técnica, no âmbito psicológico, não seria inapropriado supor que nessas manifestações escondem-se perigosos e graves distúrbios mentais, uma patologia que é manifestada sob o disfarce de “protesto”, mas que, em verdade, são atitudes ou comportamentos parafílicos, caracterizados como sendo uma preferência por prazeres sexuais tidos como desviantes. A partir de uma observação das condutas, das indumentárias e outros atos, como a autoflagelação, é possível deduzir sobre ocorrências de atitudes ou comportamentos como o exibicionismo, caracterizado como o ato através do qual a pessoa mostra ou exibe sua genitália a outras pessoas, em geral em local público, e ter excitação sexual com a reação de surpresa, pudor, de choque ou constrangimento demonstrada; fetichismo transvético, que ocorre com a utilização de roupas femininas por homens que se autodenominam “heterossexuais”, como meio para excitação sexual e masturbação. Essas pessoas tendem a evoluir para um transtorno de gênero, como um tipo de transexualismo por trás dessas atitudes. Em razão da grande aglomeração de pessoas nesses eventos, tende a tomara parte também os chamados frotteuristas, da perversão Frotteurismo, que consiste na atitude do homem que, para obter prazer sexual necessita tocar e esfregar o pênis em outra pessoa sem o consentimento dela, para, em seguida, masturbar-se. Há diversos relatos sobre pessoas se masturbando ou praticando sexo nessas manifestações. Entretanto, a prática parafílica que mais tem causado perplexidade é o sadomasoquismo, consistente na junção de duas atitudes, ambas referentes à dor e ao sofrimento: o sadismo e o masoquismo. O primeiro é quando a pessoa tem necessidade de ser submetida ao sofrimento, físico o emocional, para obter prazer sexual. O sadismo é quando a pessoa tem necessidade em infligir sofrimento (físico ou emocional) a outro e isso resulta em excitação e prazer sexual. Sendo especialistas, os mecanismos que recebem a dor e o prazer são os mesmos. Tanto os sentimentos da humilhação quanto os do prazer possuem a mesma porta de entrada: olhos, ouvidos, olfato, toque, sensibilidade da pele, etc. São, também os mesmos os caminhos que levam ao cérebro, através de ligações nervosas.  A linha que divide essas sensações é muito tênue. Somente com a chegada ao cérebro, na região frontal, é que essas sensações passam por uma espécie de decodificação. Se for dor, ela será conduzida ao tálamo; se for prazer, irá para o sistema límbico. Entretanto, quando há uma lesão cerebral, haverá uma deformação nessa comunicação. Por isso a maioria dos casos de sadomasoquismo patológico está associada a uma origem traumática em um passado afetivo. Portanto, esses eventos chamados de “parada gay”, ainda que tenham pessoas sãs reivindicando, merecidamente, por respeito, direitos e fim do preconceito de gênero, é fato que eles se constituem, também, em um amplo ambiente onde desfilam “loucos de todos os gêneros”, onde, camuflados em uma pseudomanifestação, extravasam suas patologias sexuais ou perversões sexuais reprimidas. Não faz muito tempo um grupo de mulheres estudantes de uma universidade federal no Rio Grande do Sul, em uma festa dentro do campus, pertencentes a um grupo denominado de “Xerecas Satânik”, promoveu um ritual satânico dito de “protesto”, no qual mutilaram as suas genitálias e seios. Em cenas impactantes, essas mulheres, todas totalmente nuas, a pretexto de estarem se “insurgindo contra a opressão machista sobre o corpo da mulher”, mutilavam lábios vaginais e clitóris com lâminas e bisturis, sob os olhares atônitos de uma multidão. Segundo elas, aquilo tudo representava uma forma de “libertação” do próprio corpo, uma vez que se desvencilhava de uma “imposição estética” machista sobre o corpo e a genitália da mulher. O escritor gay Oswald de Andrade (1890-1954) já havia manifestado desejo semelhante de livrar-se de algo que o incomodava: o próprio pênis. O que o fazia sentir-se um canalha. Segundo ele, sua vida continuava a ser vivida como um canalha e só havia uma forma de se moralizar: cortar a mandioca que Deus havia lhe dado. As manifestações públicas desses grupos de homossexuais – ou LGBTT, como queiram chamá-los –, sejam elas motivadas por questões sociais ou por fatores patológicos, têm sido caracterizadas pela intenção de impactar as pessoas, de provocar, de ofender, de invadir o direito alheio. Essas manifestações são um paralelo com a própria forma de relacionamento entre casais homossexuais. Não existem para eles mesmos, mas para que as pessoas os vejam. Passa-se a impressão de que um casal de homossexuais, para se relacionar, precisa da presença constante ou do olhar de pessoas que não sejam homossexuais para que sejam provocadas, insultadas, afrontadas, continuamente. Talvez por isso as relações entre homossexuais sejam tão efêmeras, não resistem por muito tempo. Casais gays não trocam carícias em público motivados por nenhum sentimento ou envolvimento afetivo. Só o fazem para serem notados, para incomodar e provocar quem está por perto, com o objetivo, unicamente, de serem perturbadores, invasivos, incômodos e torcerem para que alguém se incomode. Os comportamentos agressivos, desrespeitosos, depravados, e até os que revelam distúrbios psiquiátricos, demonstram que a reivindicação de direitos é apenas um pretexto quando, em verdade, trata-se de um desejo ensandecido de exercitar suas perversões ou distúrbios sexuais reprimidos.

(Manoel L. Bezerra Rocha – advogado criminalista – [email protected])

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