Lei Orgânica do Município, 1990, Art. 165: Fica proibida alteração dos nomes das vias e logradouros públicos já existentes, exceto quando esta alteração se destinar a restituir a primitiva denominação.
Devido a dedicação e devoção histórica do Vereador Ageu Cavalcante, os nomes destas ruas, avenidas e praças foram revogadas e voltaram aos nomes primitivos, o que deverá acontecer com o Quadrilátero Histórico de CampinasS. Vamos ver as voltas: Rua Cel. Augusto Pimentel Paranhos (Rua 88-Setor Sul); Av. Dr. João Teixeira (Avenida 136); Rua Des. Maximiano da Mata Teixeira (Rua 24-centro); Rua Aderbal Tunes de Oliveira (Rua 104-Setor Sul); Av. Dom Pedro I (11ª Avenida-Setor Universitário); A Rua 15-Setor Oeste, teve dois outros nomes: Rua José Décio Filho e Rua Georth Lacerda Dantas. Rua Mª Vicência de Jesus (Rua 7-Vila Nova); Rua João Augusto Roriz (Rua Santa Luzia-Campinas); Praça Gibran Khalil Gibran (Praça Delmiro Paulino da Silva); Rua Francisco Lisboa (Rua 1024-Setor Pedro Ludovico); Av. Desor. Inácio de Loyola (Av. T-9 - Setor Bueno); Av. Clovis Nascimento (Av. 208-Vila Nova); Av. Presidente Vargas (Rua 200-Vila Nova); Rua Antônio Ferreira Pacheco (Rua 233-Setor Universitário); Av. Haroldo Coimbra Bueno (Av, 220-Setor Coimbra); Rua Dr. Hugo Brill (Rua 143 A-Setor Oeste); Rua Rodolfo Tavares de Morais (Rua C-118-Jardim América); Rua Dona Izaira Abrão (Rua 210-Setor Coimbra); Av. Professor Alfredo de Castro (Avenida B-Setor Oeste); Rua Dr. Anntônio Gomes Frota (Rua R-14-Setor Oeste); Rua Jornalista Américo Fernandes (Rua R-11-Setor Oeste); Rua Rachid Auad (Rua T-37-Setor Bueno); Rua Desor, Eládio de Amorim (Rua 16-Centro); Av. José Alves (Av. A-Setor Oeste); Rua Bel José do Egito Tavares (Av. C-196-Jardim América); Praça Ruy de Morais (Praça 205-Jardim América); Av. João Mascarenhas (Av. 85); Av. 31 de Março (Rua 84-Centro).
Estamos dando entrada no Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural e Ambiental da Cidade de Goiânia, com apoio dos historiadores de Campinas, José Mendonça Teles e Horieste Gomes, apoiados no Art. 165, para que na comemoração dos 200 anos, o Quadrilátero Histórico do bairro de Campinas volte a ter os nomes originais: Rua Dr. José Hermano (Rua Bonfim); Rua Geraldo Ney (Rua Pires do Rio); Rua Senador Morais Filho (Rua Anápolis); Av. Alberto Miguel (Av. Bahia); Av. Onestino Guimarães (Av. Pernambuco); Av. Ademar Ferrugem (Av. Sergipe); Av. Anhanguera (Av. Amazonas, depois Marechal Floriano Peixoto), Anhanguera deve prevalecer devido ser prolongamento da mais longa avenida da cidade.
São nomes ilustres, mas que devem ser transferidos para outros setores, que são criados continuadamente. O Quadrilátero entende as vias rumo ao canteiro de obras da Nova Capital, homenageando os estados brasileiros, e as transversais, as cidades do Estado, como quis o Dr. Pedro Ludovico na transferência da Capital.
Não se sabe o porquê dos nomes de Benjamin Constant e Quintino Bocayuva, ao invés de Inhumas e Trindade.
Você sabe quem é, quem foi e que instrumento toca, o ilustre que empresta o nome para a sua rua? Entramos no Conselho com uma propositura para que se crie um departamento na Prefeitura com os respectivos currículos.
Recebi uma carta assim endereçada – Waldomiro Bariani Ortencio- Avenida Senador Robert Kennedy. Foi aí que fiquei sabendo que a minha rua, onde moro há 40 anos, não era mais a 82.
Justificava do nobre vereador José Coelho, em 28 de junho de 1.973 - “Robert Francis Kennedy, quando Secretário de Justiça, no governo de seu irmão Presidente, foi um dos homens que mais lutou pela criação e implantação do programa Aliança para o Progresso, cuja organização trouxe grandes benefícios para Goiânia, para o Estado e mesmo para o nosso País.” ?...
Mas como em toda regra há exceção, a troca do nome da Avenida Castelo Branco para Juscelino Kubistchek é um caso de justiça, principalmente pela deposição, armada, do Governador Mauro Borges, um dos melhores governadores que tivemos até hoje. Exceção também para a Rua 84, homenageando Mauro Borges.
Macktub! (Está escrito - Fatalidade: Está escrito no Al Corão)
(Bariani Ortencio. barianiorten[email protected]. (Crônica publicada em 2010 e de interesse atual))