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Bolsonaro e Michelle receberam pedras preciosas de garimpo ilegal, diz deputada

Segundo Feghali, e-mails revelaram que o tenente-coronel Mauro Cid teria instruído que o envelope fosse guardado em um cofre

Marcelo Camargo/Agência Brasil Marcelo Camargo/Agência Brasil

A deputada federal Jandira Feghali (PCdoB-RJ) disse, durante sessão da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do 8/1 realizada nesta terça-feira, 1, que Jair Bolsonaro e Michelle Bolsonaro receberam um envelope com pedras preciosas durante um ato de campanha em Teófilo Otoni (MG), em 26 de outubro de 2022.

A Agência Brasileira de Inteligência identificou o presente. A deputada informou que 46 páginas que incluíam 1.055 presentes foram analisadas pela CPI, estes presentes foram recebidos por Bolsonaro enquanto era presidente. No entanto, as pedras preciosas citadas por Jandira não estão na lista pois, segundo ela, não teriam sido cadastradas. 

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Fernando Keller

Reprodução/Twitter

Segundo Feghali, e-mails revelaram que o tenente-coronel Mauro Cid teria instruído a não formalização do registro das pedras, mas sim a entrega direta a ele e que o envelope fosse guardado em um cofre. Além disso, ela sugere que as pedras supostamente recebidas por Jair e Michelle têm origem no garimpo ilegal.

Conforme a CPMI, os presentes teriam sido oferecidos a Bolsonaro como uma maneira de financiar os atos de vandalismo ocorridos em 8 de janeiro. 

Em sua conta no Twitter, Jandira escreveu que "o fato em si justifica a convocação, e quebra de sigilo bancário de Jair e Michelle Bolsonaro, além de outros auxiliares do ex-presidente, e também uma nova oitiva de Mauro Cid, cujas movimentações milionárias em suas contas bancárias não condizem com o salário que recebia."