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Clamídia: a grande inimiga da fertilidade

A clamídia é a doença sexualmente transmissível (DST) mais comum entre homens e mulheres. Aliás, muita gente tem clamídia e não sabe. Por se tratar de uma doença silenciosa, cujos sintomas vão aparecer bem depois, é fundamental usar preservativo durante as relações sexuais.

É frequente, desde as primeiras relações sexuais, a jovem notar algum corrimento e deixar o consultório do ginecologista com prescrição de antibióticos tanto para ela, como para o parceiro. Nos Estados Unidos, por exemplo, estima-se 2,8 milhões de novos casos de clamídia todos os anos, embora somente metade disso seja devidamente reportado às autoridades de Saúde. Em segundo lugar vem a gonorreia, com mais de 800 mil novos casos.

A ardência ao urinar e desconforto durante as relações sexuais, além da presença de um tipo de corrimento, são os sintomas mais comuns da doença. Nos homens, também pode haver dor na região da abertura do pênis. Na maioria das vezes, quem procura o médico primeiro é a mulher, porque apresenta mais sintomas. Porém, o tratamento diz respeito ao casal. Mesmo nos casos de sexo casual, então, vale a pena avisar o parceiro sobre a importância do tratamento. Além dos antibióticos, o ideal é evitar relações sexuais por no mínimo sete dias.

Quando não tratada ou quando a mulher não completa devidamente o tratamento, a clamídia pode se espalhar pelo útero e pelas tubas uterinas e causar a doença inflamatória pélvica (DIP), que é uma infecção tão séria e comprometedora para o sistema reprodutor, que pode levar à infertilidade permanente ou a episódios de gravidez ectópica – que se desenvolve fora do útero. Casos como esse oferecem risco elevado, já que pode ocorrer hemorragia interna, resultando em cirurgia de urgência.

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