Cotidiano

Servidores da Educação em Goiânia entram em greve durante assembleia

Redação DM

Publicado em 15 de março de 2022 às 15:30 | Atualizado há 3 anos


Durante assembleia realizada no Cepal do Setor Sul, na manhã desta terça-feira, 15, os trabalhadores da rede municipal de educação deflagraram greve.

A classe reivindica a garantia dos direitos dos profissionais, de acordo com a Lei, como a aplicação do reajuste do Piso Salarial aos professores, a Data-Base dos administrativos, plano de carreira dos administrativos, auxílio transporte, quinquênio, gratificação dos diretores, modulações e concurso público.

A presidente do Sindicato dos Trabalhadores da Educação (Sintego), Bia de Lima, explicou no último dia 10 que o reajuste de 7,5% do piso proposto pela Prefeitura estava muito abaixo do que a classe reivindicava, que era de 33,24%.

Segundo a classe, a greve irá continuar até que a Prefeitura cumpra com as reivindicações dos servidores.

Confira a nota do SINTEGO na íntegra:

“O Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás, SINTEGO, realizou nesta manhã (15), a Assembleia da Rede Municipal de Educação de Goiânia que decretou hoje às 11h, greve por tempo indeterminado para que a Prefeitura possa cumprir a Lei Federal 11.738/2008 e a Lei Municipal nº 9528/ 2015, que confere o percentual do reajuste do Piso anunciado pelo MEC (33,24%), não apenas para quem ganha abaixo do Piso, mas aplicado para todos/as, na carreira. Assim como também apresente imediatamente a data-base dos/as administrativos/as, que espera há três anos (2020/2021/2022).

O Prefeito vem anunciando, mas até agora não encaminhou nenhuma proposta para a Câmara Municipal de Goiânia. Assim, o SINTEGO cobra que o prefeito encaminhe o projeto da data-base contemplando os três anos (2020, 2021, 2022).

Bem como, abra o diálogo para a discussão de um novo plano de carreira que valorize os/as agentes, os/as auxiliares e todos/as os/as administrativos/as da Educação que hoje tem uma defasagem salarial que ultrapassa os percentuais do INPC.

O SINTEGO segue acompanhando e solicita que a prefeitura resolva a questão do IMAS, urgentemente, visto que recebe a contrapartida do/a servidor/a e não paga o prestador que leva hoje a suspensão do atendimento por parte destes, gerando a falta de serviço de saúde aos/as usuários/as.

A prefeitura precisa resolver a pauta da Educação que envolve também: volta do pagamento imediato dos quinquênios, vagas reais para concurso público, progressão dos/as administrativos/as e fazer de fato a Educação ser referência em Goiânia.

A prefeitura precisa dar transparência ao orçamento do município. Mas, tem que mostrar, abrir as contas para a União, e buscar o recurso para pagar o Piso conforme diz a Lei. Não pode simplesmente dizer que não tem recurso!
Se na hora de pagar o IPTU exige-se o cumprimento da Lei, na hora de respeitar uma Lei Federal e Municipal a gestão não pode se recusar. Isso não é um exemplo correto e coerente para o poder público dar a toda sociedade.

O SINTEGO, como representante legítimo, solicita da prefeitura que respeite o direito dos/as trabalhadores/as da Rede Municipal de Educação de Goiânia, que durante a pandemia utilizaram todos os/os recursos próprios para que as aulas remotas fossem viabilizadas.

O SINTEGO segue aberto para audiências com a Prefeitura de Goiânia para que a Lei seja cumprida e que a proposta seja apreciada pela categoria e delibere, em Assembleia.”

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