Ucrânia enfrenta falta de produtos médicos e temor de doenças
Redação DM
Publicado em 2 de março de 2022 às 14:36 | Atualizado há 3 anos
Sanções econômicas não paralisam guerra
As sanções ocidentais não farão a Rússia mudar de ideia sobre a Ucrânia, disse nesta terça-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. “Os EUA são fãs de sanções, e a adesão a essa prática se espalhou pela Europa. Eles provavelmente acreditam que podem nos persuadir a mudar nossa posição por meio de sanções. Evidentemente, isso é impossível”, disse Peskov a repórteres.
Ele também disse que o apelo do ministro das Finanças francês Bruno Le Maire na segunda-feira para uma guerra econômica total contra a Rússia não mudou a situação.
“Esta não é a primeira declaração desse tipo. E sim, as ações agressivas contra nosso país são de natureza ultraconcentrada agora. Mas essas ações também ocorreram antes”, acrescentou Peskov.
Ele disse que é muito cedo para avaliar a operação militar, que o Kremlin se recusa a chamar de “guerra”, e não deu números sobre baixas russas.
Acrescentou que o Kremlin continua a reconhecer Volodymyr Zelensky como presidente da Ucrânia e não interferirá nas futuras eleições presidenciais. “O Kremlin não tem nada a ver com eleições na Ucrânia. O Kremlin não pode participar das eleições ucranianas. É um país diferente”, disse ele quando questionado sobre a situação política após o término da operação especial.
Federação Internacional de Vôlei retira
sede do Mundial masculino da Rússia
A decisão da Rússia em invadir a Ucrânia vem refletindo diretamente nas competições esportivas. Nesta terça-feira, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou que a Rússia não sediará mais o Campeonato Mundial masculino de Vôlei, que acontecerá entre os meses de agosto e setembro. O local, agora, está indefinido.
“Depois da invasão militar da Rússia à Ucrânia, a FIVB permanece seriamente preocupada com a situação e com o povo ucraniano. O Conselho de Administração concluiu que seria impossível se preparar e organizar o Campeonato Mundial masculino na Rússia por conta da guerra. Assim decidiu retirar da Rússia a organização da competição marcada para acontecer em agosto e setembro de 2022. A Federação de Vôlei Russa e o Comitê Organizador foram informados. A FIVB vai procurar uma alternativa para receber a competição para que times, atletas, árbitros e fãs tenham segurança e orgulho de participar em paz deste festival esportivo”, disse a FIVB em comunicado.
A Federação já havia informado anteriormente que a Liga das Nações não seria disputada na Rússia, mas tinha deixado em aberto a possibilidade do país receber o Mundial. No entanto, a entidade considerou os últimos ataques para decretar sanções mais duras.
As sanções à Rússia não param por aí. A FIVB ainda excluiu seleções, árbitros, times, tudo que tenha relação com Rússia e Belarus, das competições internacionais e continentais. As modalidades de areia e de neve também foram afetadas.
Os jogadores também foram afetados mesmo que joguem em outros países. Eles não poderão entrar em quadra por decisão da FIVB, que foi acompanhada pela Confederação Europeia de Vôlei. Ou seja, não haverá atletas russos em qualquer equipe da Europa.
Outras modalidades olímpicas já haviam tomado tais decisões. A Rússia, inclusive, foi excluída das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de futebol masculino. Judô, taekwondo, esgrima e ginástica artística também foram afetados. (Com Agência Estado).
Rússia diz que atacará Kiev e pede que moradores saiam
A Rússia vai atacar locais que pertencem aos serviços de segurança e à unidade de operações especiais da Ucrânia em Kiev, afirmou o Ministério de Defesa russo, segundo as agências de notícias russas Tass e RIA.
O ministério russo afirma que a medida será tomada para evitar “ataques de informação” contra a Rússia. Segundo as agências, os russos pedem para que as pessoas perto dos locais em Kiev deixem as áreas.
“Para suprimir os ataques de informação contra a Rússia , as instalações tecnológicas do SBU e o 72º centro PSO principal em Kiev serão atingidos com armas de alta precisão; Pedimos aos os moradores de Kiev que vivem perto dos locais que deixem suas casas”, disse o representante oficial do Departamento Militar, major-general Igor Konashenkov.
Ele observou que, com o início da operação militar especial, o número de ataques de informações a várias instituições governamentais russas aumentou – como mensagens para atacar cidadãos russos em escolas, jardins de infância, ferrovias e estações.
O Ministério da Defesa da Rússia enfatizou que eles não atingem alvos civis no território da Ucrânia – apenas infraestrutura militar, e que a população civil não estaria em perigo.
Os números parecem contradizer a Rússia. O Ministério do Interior da Ucrânia informou que até segunda-feira 352 civis ucranianos já foram mortos durante a invasão da Rússia ao país, incluindo 14 crianças, segundo a Associated Press (AP).
Segundo o ministério, cerca de 1.684 pessoas, incluindo 116 crianças, ficaram feridas durante a invasão iniciada na quinta, 24.
Segundo a agência de noticias Ria, nas últimas semanas, a situação na região do Donbass, onde ficam as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk piorou, com o governo ucraniano concentrando a maior parte de seu exército na linha de contato e bombardeando a região com equipamentos proibidos pelos acordos de Minsk.
Sanções econômicas não paralisam guerra
As sanções ocidentais não farão a Rússia mudar de ideia sobre a Ucrânia, disse nesta terça-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. “Os EUA são fãs de sanções, e a adesão a essa prática se espalhou pela Europa. Eles provavelmente acreditam que podem nos persuadir a mudar nossa posição por meio de sanções. Evidentemente, isso é impossível”, disse Peskov a repórteres.
Ele também disse que o apelo do ministro das Finanças francês Bruno Le Maire na segunda-feira para uma guerra econômica total contra a Rússia não mudou a situação.
“Esta não é a primeira declaração desse tipo. E sim, as ações agressivas contra nosso país são de natureza ultraconcentrada agora. Mas essas ações também ocorreram antes”, acrescentou Peskov.
Ele disse que é muito cedo para avaliar a operação militar, que o Kremlin se recusa a chamar de “guerra”, e não deu números sobre baixas russas.
Acrescentou que o Kremlin continua a reconhecer Volodymyr Zelensky como presidente da Ucrânia e não interferirá nas futuras eleições presidenciais. “O Kremlin não tem nada a ver com eleições na Ucrânia. O Kremlin não pode participar das eleições ucranianas. É um país diferente”, disse ele quando questionado sobre a situação política após o término da operação especial.
Federação Internacional de Vôlei retira
sede do Mundial masculino da Rússia
A decisão da Rússia em invadir a Ucrânia vem refletindo diretamente nas competições esportivas. Nesta terça-feira, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou que a Rússia não sediará mais o Campeonato Mundial masculino de Vôlei, que acontecerá entre os meses de agosto e setembro. O local, agora, está indefinido.
“Depois da invasão militar da Rússia à Ucrânia, a FIVB permanece seriamente preocupada com a situação e com o povo ucraniano. O Conselho de Administração concluiu que seria impossível se preparar e organizar o Campeonato Mundial masculino na Rússia por conta da guerra. Assim decidiu retirar da Rússia a organização da competição marcada para acontecer em agosto e setembro de 2022. A Federação de Vôlei Russa e o Comitê Organizador foram informados. A FIVB vai procurar uma alternativa para receber a competição para que times, atletas, árbitros e fãs tenham segurança e orgulho de participar em paz deste festival esportivo”, disse a FIVB em comunicado.
A Federação já havia informado anteriormente que a Liga das Nações não seria disputada na Rússia, mas tinha deixado em aberto a possibilidade do país receber o Mundial. No entanto, a entidade considerou os últimos ataques para decretar sanções mais duras.
As sanções à Rússia não param por aí. A FIVB ainda excluiu seleções, árbitros, times, tudo que tenha relação com Rússia e Belarus, das competições internacionais e continentais. As modalidades de areia e de neve também foram afetadas.
Os jogadores também foram afetados mesmo que joguem em outros países. Eles não poderão entrar em quadra por decisão da FIVB, que foi acompanhada pela Confederação Europeia de Vôlei. Ou seja, não haverá atletas russos em qualquer equipe da Europa.
Outras modalidades olímpicas já haviam tomado tais decisões. A Rússia, inclusive, foi excluída das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de futebol masculino. Judô, taekwondo, esgrima e ginástica artística também foram afetados. (Com Agência Estado).
O porta-voz da OMS, Tarik Jasarevic, disse que a imunização de rotina e as tentativas de controlar um surto de pólio haviam sido suspensas na Ucrânia por causa da guerra. A OMS recebeu relatórios indicando que as campanhas de vacinação contra o novo coronavírus também foram suspensas em muitas partes do país.
Em outubro último, a Ucrânia identificou o primeiro caso de pólio na Europa em cinco anos – um bebê de 17 meses que estava paralisado – e outro caso envolvendo paralisia foi detectado em janeiro.
Mais 19 crianças foram identificadas com a versão derivada da vacina de pólio, mas sem sintomas de paralisia.
Uma campanha nacional de imunização contra a pólio para alcançar 100 mil crianças desprotegidas na Ucrânia começou em 1º de fevereiro, mas foi interrompida desde que os conflitos começaram, com as autoridades sanitárias focando em tratamentos de emergência.
A OMS disse, ainda, que a falta de energia em algumas regiões afetou a segurança do estoque de vacinas, e a vigilância foi atrapalhada.
“A OMS está trabalhando para desenvolver planos de contingência com urgência para apoiar a Ucrânia e evitar a disseminação da pólio causada pelo conflito”, disse Jasarevic.
A Rússia classifica suas ações na Ucrânia como uma “operação especial” para destruir as capacidades militares do vizinho e capturar o que considera nacionalistas perigosos e nega estar visando civis.
A agência da Organização das Nações Unidas (ONU) para a Aids disse que no país os estoques para pacientes com a doença são suficientes para menos de um mês de cobertura.
Rússia diz que atacará Kiev e pede que moradores saiam
A Rússia vai atacar locais que pertencem aos serviços de segurança e à unidade de operações especiais da Ucrânia em Kiev, afirmou o Ministério de Defesa russo, segundo as agências de notícias russas Tass e RIA.
O ministério russo afirma que a medida será tomada para evitar “ataques de informação” contra a Rússia. Segundo as agências, os russos pedem para que as pessoas perto dos locais em Kiev deixem as áreas.
“Para suprimir os ataques de informação contra a Rússia , as instalações tecnológicas do SBU e o 72º centro PSO principal em Kiev serão atingidos com armas de alta precisão; Pedimos aos os moradores de Kiev que vivem perto dos locais que deixem suas casas”, disse o representante oficial do Departamento Militar, major-general Igor Konashenkov.
Ele observou que, com o início da operação militar especial, o número de ataques de informações a várias instituições governamentais russas aumentou – como mensagens para atacar cidadãos russos em escolas, jardins de infância, ferrovias e estações.
O Ministério da Defesa da Rússia enfatizou que eles não atingem alvos civis no território da Ucrânia – apenas infraestrutura militar, e que a população civil não estaria em perigo.
Os números parecem contradizer a Rússia. O Ministério do Interior da Ucrânia informou que até segunda-feira 352 civis ucranianos já foram mortos durante a invasão da Rússia ao país, incluindo 14 crianças, segundo a Associated Press (AP).
Segundo o ministério, cerca de 1.684 pessoas, incluindo 116 crianças, ficaram feridas durante a invasão iniciada na quinta, 24.
Segundo a agência de noticias Ria, nas últimas semanas, a situação na região do Donbass, onde ficam as regiões separatistas de Donetsk e Luhansk piorou, com o governo ucraniano concentrando a maior parte de seu exército na linha de contato e bombardeando a região com equipamentos proibidos pelos acordos de Minsk.
Sanções econômicas não paralisam guerra
As sanções ocidentais não farão a Rússia mudar de ideia sobre a Ucrânia, disse nesta terça-feira o porta-voz do Kremlin, Dmitri Peskov. “Os EUA são fãs de sanções, e a adesão a essa prática se espalhou pela Europa. Eles provavelmente acreditam que podem nos persuadir a mudar nossa posição por meio de sanções. Evidentemente, isso é impossível”, disse Peskov a repórteres.
Ele também disse que o apelo do ministro das Finanças francês Bruno Le Maire na segunda-feira para uma guerra econômica total contra a Rússia não mudou a situação.
“Esta não é a primeira declaração desse tipo. E sim, as ações agressivas contra nosso país são de natureza ultraconcentrada agora. Mas essas ações também ocorreram antes”, acrescentou Peskov.
Ele disse que é muito cedo para avaliar a operação militar, que o Kremlin se recusa a chamar de “guerra”, e não deu números sobre baixas russas.
Acrescentou que o Kremlin continua a reconhecer Volodymyr Zelensky como presidente da Ucrânia e não interferirá nas futuras eleições presidenciais. “O Kremlin não tem nada a ver com eleições na Ucrânia. O Kremlin não pode participar das eleições ucranianas. É um país diferente”, disse ele quando questionado sobre a situação política após o término da operação especial.
Federação Internacional de Vôlei retira
sede do Mundial masculino da Rússia
A decisão da Rússia em invadir a Ucrânia vem refletindo diretamente nas competições esportivas. Nesta terça-feira, a Federação Internacional de Vôlei (FIVB) anunciou que a Rússia não sediará mais o Campeonato Mundial masculino de Vôlei, que acontecerá entre os meses de agosto e setembro. O local, agora, está indefinido.
“Depois da invasão militar da Rússia à Ucrânia, a FIVB permanece seriamente preocupada com a situação e com o povo ucraniano. O Conselho de Administração concluiu que seria impossível se preparar e organizar o Campeonato Mundial masculino na Rússia por conta da guerra. Assim decidiu retirar da Rússia a organização da competição marcada para acontecer em agosto e setembro de 2022. A Federação de Vôlei Russa e o Comitê Organizador foram informados. A FIVB vai procurar uma alternativa para receber a competição para que times, atletas, árbitros e fãs tenham segurança e orgulho de participar em paz deste festival esportivo”, disse a FIVB em comunicado.
A Federação já havia informado anteriormente que a Liga das Nações não seria disputada na Rússia, mas tinha deixado em aberto a possibilidade do país receber o Mundial. No entanto, a entidade considerou os últimos ataques para decretar sanções mais duras.
As sanções à Rússia não param por aí. A FIVB ainda excluiu seleções, árbitros, times, tudo que tenha relação com Rússia e Belarus, das competições internacionais e continentais. As modalidades de areia e de neve também foram afetadas.
Os jogadores também foram afetados mesmo que joguem em outros países. Eles não poderão entrar em quadra por decisão da FIVB, que foi acompanhada pela Confederação Europeia de Vôlei. Ou seja, não haverá atletas russos em qualquer equipe da Europa.
Outras modalidades olímpicas já haviam tomado tais decisões. A Rússia, inclusive, foi excluída das Eliminatórias da Europa para a Copa do Mundo de futebol masculino. Judô, taekwondo, esgrima e ginástica artística também foram afetados. (Com Agência Estado).